A fotografia, o coração e o milagre.
Carlos Alberto dos Santos Dutra
A fotografia parece uma pintura. A cor verde simbolizando a esperança é como se navegasse em meio ao azul do mar que dá sustentação e envolve o quadro. Tudo para dar destaque ao centro que brilha: um verde claro que parece luz.
Ali mora o coração que pulsa daquelas profissionais que fazem a vida pulsar e acontecer. Cheios de fé e boa vontade, mesmo tropeçando no desconhecido que a cada dia se apresenta sempre novo colocando todos em risco, elas erguem a cabeça e ousam olhar para o amanhã.
E lá está ela em meio a tudo, confiante em Deus, do trabalho que realiza, do esforço que põe em prática todos os dias para fazer pequenos milagres acontecerem, à semelhança do rio que sempre corre em direção ao mar.
Os que estavam a sua volta, talvez, nem soubessem, nem ouvissem o rugido de um leão contido dentro do peito, querendo gritar, dizendo ao vento que pare, dissipando o medo que a todos assombra!
O dia está claro e dispensa o flash. Aqueles rostos, por detrás de máscaras parecem luz que emana daquele verde-claro; contrasta com o verde-escuro e o azul que adorna o quadro, numa combinação perfeita, divina até.
O coração da fotografia está repleto de vida. E em pensamento, abraça, sorri, deseja sorte, sucesso e esperança. São braços erguidos, olhares para o alto, gestos pedindo aos Céus para que a tempestade passe...
E que o brilho daquela imagem – tendo a Saúde ao centro – seja eterno, e cumule a todos de alegria, confiança e tudo o mais.
Brasilândia/MS, 24 de junho de 2020.
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