quinta-feira, 31 de março de 2022

Tem veneno? Quero saber!

 

TEM VENENO? QUERO SABER!

Ronaldo de Souza Costa / Carlos Alberto dos Santos Dutra



 



No mês de abril de 2019 reproduzimos uma série de artigos sobre o problema dos agrotóxicos na água que o brasileiro está consumindo, notadamente o cidadão sul-mato-grossense. 

O dilema da água e os agrotóxicos - Parte 1

O dilema da água e os agrotóxicos - Parte 2

O dilema da água e os agrotóxicos - Parte 3

Agrotóxicos: Quem são eles?


E eis que agora, em boa hora o tema em nível estadual é retomado pelas mãos de Ronaldo de Souza Costa, através de um imperativo abaixo assinado que propõe que o Mato Grosso do Sul tenha Laboratórios de Toxicologia para realização de análises toxicológicas humanas, animais e ambientais.

Para tanto, a iniciativa está recolhendo assinaturas no intuito de sensibilizar o poder público para que as Secretarias de Saúde de Estado e Municípios, Ministérios Públicos e Defensorias Públicas, Conselhos Estadual e Municipal de Saúde exerçam pressão sobre o Governo para criar um laboratório em todas as macrorregiões do Estado.

Ou, no mínimo, diria eu, dando condições ao Laboratório Central - LACEN, do Estado de Mato do Sul, equipando-o, profissional e tecnicamente, para que realize exames físico-químicos da água e dos produtos que consumimos.


Leiam o Enunciado e Assinem a Petição Pública abaixo:

Abaixo Assinado pelos Laboratórios de Toxologia em todas Macroregiões de Mato Grosso do Sul.

http://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR123831

Nós nos alimentamos com alimentos mediante utilização de substâncias químicas as mais diversas, pesticidas/agrotóxicos, organismos geneticamente modificados/transgênicos.

Bebemos água e líquidos que hoje são verdadeiras diluições de substâncias químicas, coquetéis químicos, inclusive com presença de veneno “dentro dos limites da normalidade”.

Que limites de normalidade para a presença de venenos na água que bebemos são esses? São os limites de imposição à garantia de adoecimento lento e morte, sem direito à diagnóstico causal.

O nosso ambiente, a terra, a água, e o ar estão sabidamente contaminados, com a permissividade dos governos. Os governos aplicam a falta de controle sobre os contaminantes de pessoas, de animais, da terra, da água, do ar e do solo, propositadamente para sustentar os interesses lucrativos de uma agricultura de latifúndio, poluente, incapaz de sustentar a população brasileira em suas necessidades de alimentos, tanto na qualidade, quanto na quantidade.

Para piorar a situação tramita no Senado o PL 6.299/2002 do Veneno, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados, facilitando a produção e comercialização de agrotóxicos, estabelecendo normas que o Estado não terá condições de cumprir, porque não tem estrutura de pessoal, nem física e nem estrutural para permitir o seu cumprimento.

Os estados, grandes regiões, e municípios com grandes populações e complexidade do sistema produtivo precisam de ter, obrigatoriamente, laboratórios de toxicologia capazes de analisar a presença de agentes tóxicos nas pessoas, nos animais e no meio ambiente.

As matrizes econômicas industrial e agrícola geram riscos à saúde de trabalhadores e trabalhadoras do campo, populações das cidades, por causa do uso indiscriminado de substâncias químicas, agrotóxicos, expondo populações e o meio ambiente a riscos químicos, que hoje, em MS, não podem ser identificados. O Estado de MS não possui Laboratórios de Toxicologia de alta complexidade capazes de analisar amostras humanas, animais e ambientais para identificar intoxicações e poluições ambientais.

Esse Abaixo Assinado visa assegurar a Garantia prevista na Constituição Federal, da Saúde como Direito de Todos e Dever do Estado. O primeiro direito que temos é o de não sermos expostos a riscos sabidamente tóxicos e causadores de doenças, disfunções orgânicas/endocrinológicas e câncer, dentre outras. Em havendo exposição aos agrotóxicos, temos direito de saber a que estamos expostos, temos direito a ter o diagnóstico das intoxicações que acometem o nosso território e o nosso corpo.

Assine esse abaixo assinado pela Instalação de todos Laboratórios de Toxicologia necessários ao diagnóstico das pessoas e do meio ambiente em Mato Grosso do Sul, capazes de analisar e diagnosticar, em tempo compatível, intoxicações de todos os tipos de substâncias químicas.

Compartilhe esse abaixo assinado. Vamos entregar esse documento como Denúncia Pública às instituições de saúde, aos ministérios públicos, exigindo os deveres do estado de eliminar todos os riscos à saúde possíveis; controlar e eliminar com processos e instrumentos os riscos inevitáveis; diagnosticar, tratar, assistir, reabilitar e garantir seguridade social para os inválidos.

Pelos Laboratórios de Toxicologia em Todas Macrorregiões de Mato Grosso do Sul!

Saúde, Direito de Todos, Dever do Estado!

Acesse e Assine:


http://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR123831


Brasilândia/MS, 31 de março de 2022.

Foto: Bioemfoco.com.br

quarta-feira, 23 de março de 2022

O vovô, a academia e a felicidade

 

O vovô, a academia e a felicidade.

Carlos Alberto dos Santos Dutra




A palavra academia sempre soou como algo imperativo para aquele senhor. Ou lhe remetia àquela, de Agulhas Negras, que formava cadetes no Exército e que um dia ele tentou ingressar; ou lhe fazia lembrar o tempo de faculdade e o saber acadêmico exigente das monografias e dissertações as quais felizmente havia deixado para trás. 

Mas aquela academia ali, diante de seus olhos pertencia a outro mundo, mais palpável, sensível; de certa forma, entretanto, igualmente imperativo.

Atendendo ao pedido da família e mais por exigência médica, lá se dirigiu o sexagenário colocando o pé, pela primeira vez, numa moderna academia para exercitar o corpo e a mente, buscando melhorar a performance de sua saúde dotando-a de vigor e resistência.

Era uma forma de suportar o peso da idade e os anos vindouros que, oxalá, ainda teria pela frente. Assim, estava completa a alegria da família e a satisfação do médico que prescreveu aquela desafiadora aventura.

A desconfiança ainda lhe acompanhava, inexoravelmente associada à lembrança de uma imagem de bíceps espetaculares de um Arnold Schwarzeneggermister américa da vida, ídolo e símbolos de muitos no tempo de sua juventude. Mira-se no espelho e, ao ver aqueles braços finos e flácidos de iniciante em academia, ele tem certeza do que o espera: terá um longo caminho para se tornar um décimo daqueles que ali se encontram. 

Mal adentra o recinto e é envolvido pela música rítmica que lhe desperta os instintos, desde aqueles mais primários, quando seus ancestrais se encontravam em torno da fogueira batendo seus atabaques, até aqueles de motivações modernas, existenciais e futuristas paridos por sintetizadores e samplers que dão asas à imaginação e os sonhos. 

Sim, os sonhos. Quimeras que transcendem a música que embala cada um dos bodybuilder em seus exercícios musculares ali reunidos. Sonho de estar bem consigo mesmo; sonho de olhar no espelho e gostar do que está vendo; sonho de ser aceito por quem está a seu lado; sonho de ver respeitado o seu tempo de crescimento, esforço e declínio da natureza em curso e aparência. 

Sim, a academia, aos olhos de nosso vovô, se tornara um espaço residual de liberdade, tal qual uma borboleta voando de aparelho em aparelho; lugar de construção de verdades e concretização possível do encontro com a felicidade. Que alegria poder levantar cedo - cinco horas da manhã -, dar bom-dia à aurora e caminhar pelas ruas vazias da cidade em direção à academia em busca de vida, dando contornos a ela: bioforma

Não. Ali não encontrou um espaço comunitário cheio de bons-dias tépidos, olhares de soslaio e sorrisos dúbios que o pudessem constranger. Apenas a urbanidade necessária e a dignidade esperada; a orientação atenta e o zelo profissional desprendido pelo responsável da academia. E todos focados no seu objetivo: cultuar o corpo e promover a saúde; abrir a mente e elevar a alma; agradecer a Deus e ser feliz.

 

Brasilândia/MS, 23 de março de 2022.

Dia Mundial da Meteorologia

 

Fotos: VnExpress Su’C, e Academia Bioforma, 2022.

sexta-feira, 11 de março de 2022

Instalação da Comarca de Brasilândia/MS

 

Instalação da Comarca completa 35 anos.

Carlos Alberto dos Santos Dutra


  

Há 35 anos Brasilândia era elevada ao status de Comarca. Criada seis meses antes através da Lei nº 664/86, sua instalação deu-se em 11 de março de 1987, e abrangia a jurisdição dos municípios de Brasilândia e Santa Rita do Pardo. Datas simbólica como estas, hoje estão fora de moda, mas naqueles tempos a população ainda devotava respeito e altivez a estes feitos de natureza cívica e marcos de cidadania.

Na ocasião a prefeita da época, Neuza Paulino Maia fez questão de publicar um Informativo contendo o histórico do município de Brasilândia redigido pelo então vereador professor José Cândido da Silva e o secretário bacharel Anísio de Almeida Borges. Assim prefaciou a prefeita esta obra: Me junto aos nossos munícipes para expressar toda a gratidão às autoridades constituídas do estado por ver concretizado um velho sonho do povo da minha terra. A Cidade Esperança de ontem tornando-se uma realidade. Brasilândia agora é uma Comarca! Com trabalho, humanismo e dedicação.

Desde a instalação da Comarca até 1995, por 8 anos, a sede do Poder Judiciário em Brasilândia – o Fórum da Comarca – funcionou em prédio alugado ou cedido pelo poder público na Alameda Arthur Höffig, nº 839, no centro da cidade. Ofício de historiador, lá encontramos o pesquisador cotejando amarelados extratos de contrato, entre os anos 1993 e 1994, perseguindo os rastos da locação de um imóvel comercial de alvenaria, de propriedade da senhora Cleonice Ferreira de Souza que o cedia para a instalação do Fórum.

Foi nesta época que o sonho da Justiça de Brasilândia de possuir o prédio próprio de seu Fórum se concretizou. E quem carregou nas mãos o mérito desta obra, sem dúvida, foi a prefeita Neuza Paulino Maia que no ano de 1995 anunciou a sua construção com recursos de 50% do Estado e 50% de contrapartida do Município, anunciava eufórico o editor Jamil Fernandes em seu pioneiro Jornal de Brasilândia.

Durante a cerimônia de instalação da Comarca de Brasilândia, o nome de Julião de Lima Maia (in memoriam) foi lembrado por sua esposa, a alcaide local: Acreditar nesta terra quando poucos acreditaram. Sonhar com uma cidade esperança quando poucos sonharam. Aqui deixei o cerne da esperança por acreditar que: 'a árvore morre, mas o cerne sempre fica para realizar os sonhos dos seus antepassados'.

A criação da Comarca foi o impulso para a construção da nova sede do Poder Judiciário que Brasilândia precisava. Não faltaram também os políticos do Estado que sempre estiveram presentes ao longo dos anos em cada administração. Uma rápida digressão histórica e lá encontramos uma correspondência do então deputado estadual Valdomiro Gonçalves, líder do PTB e do governo Pedro Pedrossian, dirigida ao desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte reivindicando a construção de uma sede para Brasilândia que não fosse acanhada e imprópria a destinação que lhe está sendo conferida, assinalava na época. Informava ainda que a prefeita local estaria disposta a doar o terreno e participar com a mão de obra para a construção do prédio para o Fórum daquela ‘ridente’ [alegre] e próspera comarca.

O prédio do Fórum foi inaugurado no dia 24 de novembro de 1995, às 10 horas da manhã na presença de várias autoridades do Município e do Estado, tendo à frente o juiz de direito Dr. José Berlange Andrade que disse: a nova casa do Fórum é um prédio funcional, adequado a nossa realidade, e isto só é possível graças ao esforço conjunto de Prefeitura Municipal e Tribunal de Justiça que não mediram esforços para a conclusão da obra que oferecerá conforto à comunidade que necessitar dos serviços oferecidos pelo Judiciário local.

Durante os 35 anos de existência da Comarca, marcos jurisdicionais foram plantados no regramento da ordem e da justiça na região. Até o ano de 2015 podiam ser contabilizados mais de uma dezena de Juízes, Promotores de Justiça, Defensores Públicos e Serventuários da Justiça na Vara Única de 1º Entrância que Brasilândia galgou e serviços jurisdicionais que pode oferecer a seus cidadãos.

Nesta trajetória a nova Comarca colecionou sobejos motivos para comemorar. Sobretudo o pioneirismo de, a partir de 1991 ter somado esforços com a comunidade e ter implantado o Conselho Tutelar. e, dois anos depois, ter implantado o Juizado de Pequenas Causas, garantindo o atendimento aos mais carentes onde a instrumentalidade do processo é singela dispensando a presença de advogado para decisões das audiências de conciliação. E tantos outros ganhos que sedimentaram de vez os tênues caminhos da justiça e do direito nesta Cidade Esperança.


Brasilândia, 11 de março de 2022.

 








Mais informações Cf. DUTRA, C.A.S. História e Memória de Brasilândia, Volume 5 – Poderes, (no prelo a espera de um patrocinador).

Cf. também: https://www.institutocisalpina.org/Livros-Gratis.html 
 



segunda-feira, 7 de março de 2022

A 2ª Grande Guerra

 

A 2ª Grande Guerra e a lição que olvidamos.

Carlos Alberto dos Santos Dutra



A guerra sempre assombrou a humanidade. Mas nem por isso os homens deixaram de promovê-la. E isso bem sabem países e povos que foram a ela submetidos, graças a tirania e a sede de poder, quando não vingança por erros do passado. A guerra envolvendo Rússia e Ucrânia é o exemplo mais recente que a todos atinge. Basta ligar a TV e lá encontramos canais transmitindo ao vivo e a cores, como se dizia antes da segunda guerra mundial, imagens horrendas deste desumano conflito.

Guerra Mundial, eta palavrinha de outrora que soava tão distante, e que se tornou ameaça para os ouvidos de agora. Os mais antigos ainda aprenderam nos bancos escolares um pouco deste conflito vivido pelo mundo entre 1931 e 1945, quando a maioria dos atuais, assim chamados líderes mundiais, sequer havia nascido. Seus pais, quiçá, viveram as dores da guerra que envolveu – vejam só, os mesmos que hoje se arvoram contra as mesmas nações as quais um dia estiveram lado a lado: a Europa que um dia também se rebelou e travou no berço da modernidade, a maior das guerras intestinas que o mundo viveu até então.

Tudo começou quando o Japão invadiu a Manchúria e, depois, a Itália fascista invadiu e conquistou a Etiópia, anexando-a. Logo a Alemanha nazista da época e a Itália fascista forjam o famoso tratado chamado Eixo Roma-Berlim com a adesão do Japão imperial e armam-se ideologicamente contra a União Soviética. Estava deflagrada a desordem mundial com o início da grande guerra no Pacífico com a invasão da China pelo Japão. A Alemanha incorpora a Áustria e, através do Acordo de Munique, subscrito por Itália, Grã-Bretanha e França, submetem a Tchecoslováquia, ampliando posições estratégicas militares cada vez mais belicosas e insanas.

Duelo de titãs, o esbulho e extermínio de bandeiras, pátrias e territórios um a um foram sendo tomados. A Itália fascista invade a Albânia anexando-a; a Alemanha nazista e a União Soviética dividem o leste europeu entre si, cabendo a Alemanha dominar a Polônia, tornando irreversível o dia 1º de setembro de 1939, que ‘oficialmente’ dá início à Segunda Guerra Mundial.

A partir daí os ataques são franqueados ao sabor dos títeres e seus comandados. Quando as forças alemãs cruzam a fronteira polonesa em direção a Varsóvia, protegida pela Grã-Bretanha e França, faz com estes dois países entrem de vez na guerra. Mesmo assim, quinze dias depois, a União Soviética invade Varsóvia, e divide o restante da Polônia com a Alemanha ao custo de um banho de sangue.

Os homens e suas guerras não têm limite. No limiar do novo ano, a União Soviética já apontava seus canhões para a Finlândia, invadindo-a. Logo a França e os Países Baixos neutros são atacados pelos alemães. Luxemburgo é ocupada, Holanda se rende, e Bélgica também é ocupada. A Itália invade o sul da França e força a Romênia ceder províncias e metade da região norte da Bucovina para a Ucrânia Soviética. Tantas guerras e invasões, submissões e destruição que as páginas da história e nossos olhos não conseguem acompanhar.

E o curioso é que entre ocupações, golpes, vitórias e derrotas, os personagens que a heráldica conserva são tão somente as lideranças: generais, marechais, almirantes, presidentes, primeiros ministros, príncipes, reis e chanceleres. A figura do soldado, desconhecido e morto nos campos de batalha, este é esquecido; não posui rosto nem nome, nunca aparece, não conta para os feitos da história. 

Nomes de lugares, cidades ou países que nossos ouvidos ainda preservam -- Grã-Bretanha, Viena, Transilvânia,  Romênia, Hungria, Egito, Líbia, Grécia, Albânia, Eslováquia, Bulgária, Alemanha, Itália, Iugoslávia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Finlândia, Leningrado, São Petersburgo, Smolensk, Moscou, Kiev (Kyiv), Rostov, Estados Unidos, Japão, Pearl Harbor, Filipinas, Indochina Francesa (Vietnã, Laos e Camboja), Cingapura, China, Stalingrado, (Volgograd), El Alamein, Egito, Argélia e Marrocos, Tunísia, Sicília, Bielorrússia, Varsóvia, Cracóvia, Okinawa, Hiroshima, Manchúria, Nagasaki, entre outros --, todos foram personagens: ou algozes ou vítimas da guerra. Sob a lápide de milhões de vidas que a guerra matou nos campos de batalha, ainda é possível ouvir o grito de paz que persiste, atordoando os ouvidos moucos dos donos do mundo.

Passados 77 anos do fim da 2ª Guerra Mundial, ainda existem brasileiros (cujos pais sequer haviam nascido no tempo desta guerra) que se mostram favorável a participação do Brasil em uma possível futura guerra, enaltecendo o Exército brasileiro. Segundo a entidade Observatório do 3º Setor, a realidade do Brasil é bem diferente da imaginada (...). O próprio presidente Jair Bolsonaro falou, no ano passado, que o Exército iria trabalhar apenas meio expediente, por falta de verbas. Além disso, em 2012 foi feito um levantamento sobre a munição do Exército brasileiro. Os dados mostram que naquele ano o Brasil só teria munição para uma hora de guerra. Hoje, com a crise, o cenário pode ser ainda pior.

Os números da 2ª Guerra Mundial são muito tristes e precisam ser lembrados como uma forma de alerta. Milhões de vidas foram ceifadas de 1939 a 1945. Na maioria dos casos, as vítimas eram civis. Estima-se que até 85 milhões de pessoas tenham morrido ao longo da Segunda Guerra Mundial, dos quais 58,5 milhões seriam civis.

 

 

Brasilândia/MS, 7 de março de 2022.

Dia de Santas Perpétua e Felicidade.

Dia de Luto Nacional pelas Vítimas de Violência Doméstica.

 

 

Fontes:

https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/world-war-ii-key-dates?parent=pt-br%2F11537

 

https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:kGQ8gb5gTUUJ:https://pt.wikipedia.org/wiki/Mortos_na_Segunda_Guerra_Mundial+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

 

https://observatorio3setor.org.br/noticias/inocentes-segunda-guerra-mundial-matou-mais-civis-do-que-soldados/

 

 

 

quarta-feira, 2 de março de 2022

Feliz Aniversário, Vilma

 

Mulher, esposa, mãe, amiga, Profª Vilma.

Carlos Alberto dos Santos Dutra



Já faz tempo e tu me chegas

Perfumando minha vida

Fez dela tamanho sonho

De impossível despedida

 

Me afagas afetuosa

De abraços e de cheiros

Corpo e alma, o que buscamos

Nosso Amor o é inteiro.

 

Mais que mulher, uma amiga

Zelosa mãe de meus filhos

Preenche o lar de alegria

Com sonhos de todo brilho.

 

Espero em longa idade

Contigo compartilhar

Estar sempre ao teu lado

E cada dia renovar.

 

Jura eterna de outrora

Tenho certeza reclamo

Será sempre, sempre aquela

Que este coração diz: amo!


Feliz Aniversario Vilma Galli Dutra,

Te amamos.

Brasilândia/MS, 02 de março de 2022.