TBC, a Vacina e o roteiro da Felicidade.
Carlos Alberto dos Santos Dutra
Dividir com os amigos a alegria de viver é sempre um
privilégio, para os que possuem amigos e para os que têm algo para comemorar.
Pois os dois últimos dias foram assim para este escrevinhador: dias de muita felicidade.
Primeiro, recebo das mãos do empresário da Agropecuária
A.H., Dr. Helder Höfig, 80 exemplares do livro História e Memória de
Brasilândia-MS, Volume 1-Pioneiros, impresso pela Editora Life, de Campo
Grande-MS, que o neto do fundador de Brasilândia nos brindou com o selo
de patrocínio cultural.
Poder distribuir às entidades, escolas, bibliotecas e
instituições de nossa cidade o 1º volume desta coleção, já era o suficiente
para encher de alegria o coração do autor ao receber em seu escritório das mãos do
próprio patrocinador da obra, que trouxe pessoalmente os volumes até os olhos
do autor que ficou lambendo a cria e acariciando aquele filho parido a duras
penas e que finalmente veio à lume da forma impressa.
No dia seguinte, outra surpresa: a Agente de Saúde bate
no portão e avisa que o Carlito devia ir até o Posto de Saúde
receber a sua dose de vacina contra o Covid-19. Médico veterinário desde 1995,
lotado na Secretaria Municipal de Saúde e tendo coordenado o Núcleo de Vigilância
Sanitária durante muitos anos desde as administrações anteriores, atualmente é o coordenador
do Núcleo de Vigilância em Saúde, cargo que ocupa há quatro anos.
Nos últimos dias havia, inclusive, redigido a minuta do
Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19, e chegou a presenciar a chegada
do primeiro lote da vacina no Posto de Saúde, no dia 19 último, tendo saído de férias
no dia seguinte. Desde então, aguardava sua vez de ser vacinado juntamente com
os trabalhadores em saúde.
E o fato aconteceu. Hoje chegou a sua vez. E lá foi ele comparecer ao UBS local para receber a 1ª dose da vacina, o que deu graças a Deus. Sim, neste dia tinha muito para comemorar e agradecer aos colegas profissionais de saúde que permanecem na linha de frente no enfrentamento à Covid-19.
Muito festejado,
o idoso (prestes a completar 65 anos de idade) e que há 25 anos trabalha na Saúde foi recebido pelos colegas com alegria. Sentiu-se lisonjeado quando elogiaram sua
imensa cabeleira branca, que, cheio de coragem, ele resolveu libertá-la e
deixá-la ao vento.
Tamanha emoção o fez lembrar uma palestra que assistiu
durante os seus primeiros dias de férias. Falava da importância de TBC – Tirar
a Bunda da Cadeira, e olhar a vida de frente. Foi assim que aquele idoso sentiu-se
após vacinar-se. Não sentiu a tentação de saber quem não quis vacinar, se
assinou termo de desistência ou não. Não quis saber se a vacina era eficaz ou se custou mais do que devia. Se tal marca estava atrelada ao presidente ou se a
outra estava atrelada aos inimigos da pátria.
Tirar a Bunda da Cadeira, entendeu o mantra como uma forma de animar, não somente negócios, mas tocar a vida em frente. Receita ideal para todos que foram
vacinados. Mesmo mantendo os cuidados sanitários, uso de máscara e distanciamento
social, a ideia seria esta: que cada um toque o seu projeto de vida. E para
isso o curso do grupo Pindorama (que ainda está disponível na Internet) apontava
3 regras para implementar o seu projeto de vida: 1) comece onde você está; 2) use o que você
tem; e 3) faça o que você pode.
A primeira regrinha, entendeu o escrevinhador, servia para ajudar o
cidadão e cidadã a colocar os pés no chão, sem deixar de olhar para o
horizonte. O sucesso de qualquer empreendimento depende disso. Também para
nossa vida existencial. Começo a ser feliz a partir de onde eu estou. Não posso
sonhar como se estivesse morando na Suíça. Portanto, a felicidade neste
momento, para mim, é estar em casa, de férias, com minha família, com meus
livros, e com a vacina.
A segunda regra nos mostra que o caminho da felicidade será
trilhado com o que eu possuo e disponho no momento. Não posso construir a minha
felicidade com algo que ainda não tenho. O ponto de partida é o meu patrimônio,
meu repertório, meu baú de guardados, e como devo otimizar a utilização disso
tudo; como devo melhorar para que me proporcione mais felicidade.
E a terceira regra me diz que devo fazer o que posso.
Não mais que minhas forças. Tudo ao seu tempo; as forças aos poucos nos
alimentam. Não podemos fazer tudo de uma vez. Sem excessos. Para não haver
frustração. Fazer o que podemos fazer nos conforta e nos dá força para amanhã
avançarmos um pouquinho mais.
Assim foram os últimos dois dias de minha vida: de
muita felicidade... E você, depois de vacinado? Já começou a escrever o roteiro
da sua felicidade?
Brasilândia-MS, 29 de janeiro de 2021.
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Para adquirir o livro História e Memória de Brasilândia/MS, Volume 1-Pioneiros, na versão
impressa:
https://clubedeautores.com.br/livro/historia-e-memoria-de-brasilandia
Para baixá-lo em PDF:
https://www.institutocisalpina.org/Historia-e-Memoria-de-Brasilandia-V1-2Edicao2020.pdf
Também em:
http://www.agropecuariaah.agr.br/brasilandia-ms-history/
Que legal
ResponderExcluirO sucesso é sempre andar pra frente parabéns .
A palavra é felicidades!!!parabéns Dr carlito Dutra
ResponderExcluirParabéns meu amigo.
ResponderExcluirDias de glórias para quem ja viveu muita labuta, és merecedor de toda felicidade...Sucesso meu amigo...
ResponderExcluirParabéns Carlito..sou sua admiradora.
ResponderExcluirParabéns Carlos Dutra, destes o primeiro passo para a imortalidade, pois quem escreve e pública algo construtivo nunca morre !
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