E cá estou eu olhando nos olhos
daqueles curumins da Escola Municipal Paulo Simões Braga reunidos na Biblioteca
Municipal Professora Abadia dos Santos, naquela manhã de 7 de agosto de 2025.
Depois de ouvirem a saudação e acolhida da Prefeita Márcia Amaral e Secretários municipais, e as palavras dos biólogos e técnicos do ICAS-Instituto de Conservação de Animais Silvestres, tomo as palavra e, pausadamente, arrisco:
Vou contar uma
história Sobre um bicho
diferente Tem o corpo
reluzente E uma espécie de
couraça Verdadeira
carapaça Feita de muitas
placas Muito maior que
uma jaca Sua cauda tem
escamas Anda sempre de
pijama Sua pele é
cor-de-rosa Enrugada e
lustrosa Seus ossos são
resistentes Ele também possui
dentes Mais de oitenta,
vejam só Não se enreda no
cipó Tem as garras
afiadas Anda em noite
enluarada Mas ele é um bicho
manso Só que ele não tem
descanso Anda sempre
solitário Não precisa de
veterinário Sua casa é o
cerrado Este é o seu mundo
encantado Vive em tocas
escondido Seu olfato é
desenvolvido Mas ouve e enxerga
pouco Quase mudo, fica
rouco Não sabendo o que
fazer Aí se põe a correr Quando alguém lhe
ameaça Ele foge da fumaça Gosta mesmo é de
formiga Cupins, insetos e as
amigas Joia rara do cerrado Por isso ele é
ameaçado Pelos
atropelamentos Caçado a todo o
momento Pelas armas e os
cachorros Por isso ele pede
socorro Não pratiquem as queimadas Quero andar pela
estrada Tatu-canastra
amigo Eu só quero um
abrigo Você menino e
menina Não deixe que a
carabina Acabe com a minha
vida Estou na maior
torcida Viva e viva a
natureza Viva o tatu, que
beleza Obrigado pela
acolhida.
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