segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Lembrança de 2015

Confraternização da Vigilância - 2015
Carlos Alberto dos Santos Dutra

 


Amigos aqui presentes
Um momento vou falar
Quero a todos saudar
Neste momento especial
Em volta deste animal
Que jaz nesta churrasqueira
Carneada no pé da aroeira
Bem ao gosto, clandestina
Vinda lá de Xavantina
Da fazenda Brasileira.
 
E aí a GLÁUCIA gritou
Alto lá, aqui estou

Com o Alvará na mão
Tranquilizando os irmãos:
Podem comer, peonada
A carne é inspecionada
Para alivio do vivente
Desta fiscal competente
E também organizada
Tereteté na estrada
Inspecionando o mercado
Tudo limpo e liberado
Por ela não passa nada.
 
Na moto o ZEZA na estrada
Já nem lembra mais da toca
Garantido na mandioca
Que doou para esta festa

E a gente enruga a testa
Com as broncas que ele dá
Mas tudo passa, já-já
Para a alegria geral
Cuéra valente, bagual
Cumpre o trabalho a risca
Quando não lhe falta a isca
Manha de pescador coisa e tal.
 
No rodo, a TIANA, afinal
Com muita delicadeza

Se esmera na limpeza
Desta casa e a Educação
Com a chave do portão
A que chega é a primeira
Põe água na geladeira
E também faz o café
Se facilitar, tereré
Sua vida rotineira.

Junto com o colega JOÃO
Mandam mensagem de graça
Com palheiro e fumaça
Lá num canto escondidinho
Vai saindo de mansinho
Um cuéra vindo de longe
Tem uma cara de monge
E foi bom sua vinda
Tornou a rotina linda
Ajudou na papelada
Se entrosou com a meninada.
 
Mas a saúde em alerta
Preocupada a ROBERTA

Sempre às voltas com a vacina
Até parece uma menina
Brincalhona e competente
Trabalha sempre contente
Igual à equipe da endemia
Que com empenho e alegria
Se vira nos trinta, com o ar
Que não resfria, e o azar
Quando falta a energia
Elektro, uma porcaria
Poe em risco a validade
Vacina, soro, é verdade
Resultado dito em coro
Seu trabalho é um estouro
Mas o que vale é a amizade.
 
Tem o grupo da alegria
E também tem o mais sério

Não adentro esse mistério
Cara aberta ou fechada
Mas tem uma dedicada
Voz suave delicada
Não descuida do trabalho
Com ela não tem atalho
Falo da INGRID Stefani Alves
Boa agente, salve, salve
Está sempre, sempre alerta
Uma menina esperta
Verdadeira Madrialve.
 
Também entre os contentes
A mais quieta dos agentes

É a SANDRA, que é Dias
Mas que curte a alegria
Me contou um beija-flor
E a CLAUDINÉIA também
É reservada e além
De exemplar cumpridora
Dos deveres, a servidora
Sabe sorrir e brincar
De chikungunia desfilar
Seu lado de educadora.
 
Outra nossa companheira
É a FRANCIELE Ferreira

Que joga sem artimanha
Da dengue à leishmania
Sempre alerta com o THIAGO
Que sozinho faz estrago
Com competência, humildade
Trata a todos com urbanidade
É um servidor padrão
Se não ganha mais do patrão
Da patroa ele é o pão.
 
MÔNICA também é quietinha
Até parece uma mocinha

Tá feliz com o celular
Pode até nos informar
Como anda seu menino
Que o proteja ó Deus divino
Ergue as mãos o ministério
Fala o supervisor ROGÉRIO
Que com zelo e ciência
Trata a todos com paciência
E sempre se dá um jeito
Para o serviço perfeito
Conta larvas, é motorista
Faz relatório, dá vistas,
Também assume a chefia
Com a mesma simpatia.
 
Mas só perde para um
Veterano araticum

Dos serrados desta terra
Seu GERSON herói de guerra
Da Sucam, de bicicleta
Se parece com um atleta
Contra a dengue e o barbeiro
Tempo prá traz que o dinheiro
Nada paga essa experiência
Símbolo da resistência
Orgulho para a Saúde
E que Deus sempre o ajude
Licencia prêmio amiúde.
 
Também tem o CLÁUDIO ZÉ
Polivalente ele é

Com as manhas, combativo
Às vezes, intempestivo
Fazendo coro às lutas
As contendas e as disputas
Assuntos da profissão
Este é mais um irmão
Força na dengue labuta.
 
Mas de todos o mais sério
DEIVIS não brinca em serviço

Cumpridor do compromisso
Ele também é estudante
Por isso, itinerante
Mas dá conta não por isso.
 
Outro cuéra dedicado
É CARLINHO, meu xará

Cabra novo, melhor não há
Sempre pronto pro batente
Só de vê-lo assim contente
Já anima a peonada
Fica toda alvoroçada
E disposta pro trabalho.
 
Ainda tem a JAQUELINE
Não anda de limusine

De bicicleta ou a pé
Se vira como pode, qual é
Mãe mulher trabalhadora
Do mosquito matadora
Orgulha a mulherada
Que trabalhada organizada
Nas visitas é doutora.
 
Pro arremate eu lembro
Deste setor desprezado

Que muito pouco é olhado
É só quando o bicho aperta
A Vigilância na certa
E a Epidemiologia
De braços com a Endemia
Que nessa hora garante
Quando o caso é alarmante
Invasão de pernilongo
Ou mijo de camundongo
Chikungunia, escorpião
Jacaré no buracão
Tem a raiva tem vacina
Tem farmácia, ritalina
Até pneu, mutirão
O fumacê e um montão
De trabalho com aplauso
E para encurtar o causo
Apelo para a bondade
Pague a insalubridade
Papai Noel no Natal!

Brasilândia-MS, 18 de dezembro de 2015.

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