Carlos Alberto dos Santos Dutra
Amigos
aqui
presentes
Um momento vou
falar
Quero a
todos
saudar
Neste momento
especial
Em volta
deste
animal
Que jaz nesta
churrasqueira
Carneada
no pé da
aroeira
Bem ao gosto,
clandestina
Vinda lá
de Xavantina
Da fazenda
Brasileira.
E aí a GLÁUCIA gritou
Alto lá, aqui estou
Com o
Alvará na mão
Tranquilizando os
irmãos:
Podem
comer,
peonada
A carne é
inspecionada
Para
alivio do vivente
Desta fiscal
competente
E também
organizada
Tereteté na estrada
Inspecionando
o
mercado
Tudo limpo e
liberado
Por ela
não passa
nada.
Na moto o ZEZA na estrada
Já nem lembra mais
da toca
Garantido
na
mandioca
Que doou para esta
festa
E a
gente enruga
a testa
Com as broncas que
ele dá
Mas tudo
passa, já-já
Para a alegria geral
Cuéra
valente,
bagual
Cumpre o trabalho a
risca
Quando
não lhe
falta a isca
Manha de pescador
coisa e tal.
No rodo, a TIANA, afinal
Com muita delicadeza
Se
esmera na
limpeza
Desta casa e a Educação
Com a
chave do
portão
A que chega é a primeira
Põe água
na
geladeira
E também faz o café
Se
facilitar,
tereré
Sua vida rotineira.
Junto
com o colega JOÃO
Mandam mensagem de
graça
Com
palheiro e
fumaça
Lá num canto
escondidinho
Vai
saindo de
mansinho
Um cuéra vindo de
longe
Tem uma
cara de monge
E foi bom sua vinda
Tornou a
rotina
linda
Ajudou na papelada
Se
entrosou com a
meninada.
Mas a saúde em
alerta
Preocupada a ROBERTA
Sempre
às voltas
com a vacina
Até parece uma
menina
Brincalhona
e
competente
Trabalha sempre
contente
Igual à
equipe da
endemia
Que com empenho e
alegria
Se vira
nos trinta,
com o ar
Que não resfria, e
o azar
Quando
falta a
energia
Elektro, uma
porcaria
Poe em
risco a
validade
Vacina, soro, é
verdade
Resultado
dito em
coro
Seu trabalho é um
estouro
Mas o que
vale é a
amizade.
Tem o grupo da
alegria
E também tem o mais
sério
Não
adentro esse
mistério
Cara aberta ou fechada
Mas tem
uma dedicada
Voz suave delicada
Não
descuida do
trabalho
Com ela não tem
atalho
Falo da INGRID Stefani Alves
Boa agente, salve,
salve
Está
sempre, sempre
alerta
Uma menina esperta
Verdadeira
Madrialve.
Também entre os
contentes
A mais quieta dos
agentes
É a SANDRA, que é Dias
Mas que curte a
alegria
Me
contou um
beija-flor
E a CLAUDINÉIA também
É
reservada e além
De exemplar
cumpridora
Dos
deveres, a
servidora
Sabe sorrir e
brincar
De
chikungunia
desfilar
Seu lado de
educadora.
Outra nossa
companheira
É a FRANCIELE Ferreira
Que joga
sem
artimanha
Da dengue à
leishmania
Sempre
alerta com o
THIAGO
Que sozinho faz estrago
Com
competência, humildade
Trata a todos com
urbanidade
É um
servidor
padrão
Se não ganha mais
do patrão
Da
patroa ele é o
pão.
MÔNICA também
é quietinha
Até parece uma
mocinha
Tá feliz
com o
celular
Pode até nos
informar
Como
anda seu
menino
Que o proteja ó Deus
divino
Ergue as
mãos o
ministério
Fala o supervisor ROGÉRIO
Que com
zelo e
ciência
Trata a todos com
paciência
E sempre
se dá um
jeito
Para o serviço
perfeito
Conta
larvas, é
motorista
Faz relatório, dá
vistas,
Também
assume a
chefia
Com a mesma
simpatia.
Mas só perde para
um
Veterano araticum
Dos
serrados desta
terra
Seu GERSON herói de guerra
Da
Sucam, de
bicicleta
Se parece com um atleta
Contra a
dengue e o
barbeiro
Tempo prá traz que o
dinheiro
Nada
paga essa
experiência
Símbolo da
resistência
Orgulho
para a Saúde
E que Deus sempre o
ajude
Licencia
prêmio
amiúde.
Também tem o CLÁUDIO ZÉ
Polivalente ele é
Com as
manhas, combativo
Às vezes,
intempestivo
Fazendo
coro às
lutas
As contendas e as disputas
Assuntos
da
profissão
Este é mais um
irmão
Força na
dengue labuta.
Mas de todos o mais
sério
DEIVIS não
brinca em
serviço
Cumpridor
do
compromisso
Ele também é
estudante
Por
isso,
itinerante
Mas dá conta não
por isso.
Outro cuéra
dedicado
É CARLINHO, meu xará
Cabra
novo, melhor
não há
Sempre pronto pro
batente
Só de
vê-lo assim
contente
Já anima a peonada
Fica
toda alvoroçada
E disposta pro
trabalho.
Ainda tem a JAQUELINE
Não anda de
limusine
De
bicicleta ou a
pé
Se vira como pode,
qual é
Mãe
mulher
trabalhadora
Do mosquito
matadora
Orgulha
a mulherada
Que trabalhada
organizada
Nas
visitas é
doutora.
Pro arremate eu
lembro
Deste setor
desprezado
Que
muito pouco é
olhado
É só quando o bicho
aperta
A
Vigilância na
certa
E a Epidemiologia
De
braços com a
Endemia
Que nessa hora
garante
Quando o
caso é
alarmante
Invasão de
pernilongo
Ou mijo
de
camundongo
Chikungunia,
escorpião
Jacaré
no buracão
Tem a raiva tem
vacina
Tem
farmácia,
ritalina
Até pneu, mutirão
O fumacê
e um
montão
De trabalho com aplauso
E para
encurtar o
causo
Apelo para a
bondade
Pague a insalubridade
Papai Noel no Natal!
Brasilândia-MS, 18 de dezembro de 2015.
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