Homenagem ao Prof. Dalve Manoel
dos Santos
Amigos me dão licença
Um momento vou falar
A todos quero saudar
Neste dia especial
Mas não é que este bagual
Está de aniversário
Completando o itinerário
Alegria da peonada
72 anos de estrada
Tem semblante de guri
Todo contente sorri
Em poder comemorar
Com a família festejar
E os amigos diletos
Que lhe devotam afeto
Contentes por aqui estar.
Peço desculpas a todos
Por eu falar deste jeito
Não quero faltar o respeito
Mas não pude estar presente
Sou diácono permanente
E Brasilândia me chama
Pra celebrar e reclama
Mas coloco minha prece
Enquanto o dia anoitece
Na garupa a cordeona
Que eu levo de carona
Nos cantos oh salve, salve
Pedindo bênçãos ao Dalve
Paz, Saúde e Alegria
Voz na garganta, quem diria
Que não te falte a amizade
A família e a vontade
E o amor de cada dia.
Quase todos bem conhecem
Este nosso professor
Dalve dos Santos, cantor
Natural de Andradina
Foi lá que iniciou a sina
Cinquenta e dois era o ano
Foi por lá que este aragano
Alegrou seu Militão
Leosira da Conceição
Sua mãe cheia de graça
Olha pro piá e abraça
Acolhendo o novo filho
Penca de oito nos trilhos
José, Nelson, Aparecida
Neusa, Dalva, falecidas
Dalve, Josefina, Manoel
Sempre solto no sovéu
O menino criou asas
Correndo por entre as casas
Teve uma infância querida
Lá pela Ilha Comprida
Naquelas águas mais rasas.
Foi por lá que estudou
Iniciando o be a bá
Lembrança maior não há
Até ficar meninote
Não adiantou dar pinote
Cumprindo o colegial
Foi trabalhador rural
Ia nos bailes nas fazendas
De olho em alguma prenda
Mas não descuidava do estudo
E logo estava com o canudo
Já na universidade
Em Três Lagoas, é verdade
Chegou em 83
E o instinto camponês
Fez do Dalve um militante
Da Pastoral confiante
Deu alento aos acampados
Dos sem-terra, aliado
Nunca negou seu apoio
Sabia separar o joio
Na luta com os poderosos
Nunca se sentiu vaidoso
Tratando todos igual
Nunca partindo pro mal
Sempre alegre e respeitoso.
Também no campo da política
O Dalve foi referência
Da esquerda uma potência
Pioneiro do Partido
Dos Trabalhadores contidos
O Dalve foi fundador
Candidato a vereador
Movimento sindical
Da Educação e Rural
Um homem, Brecht diria
Imprescindível, alegria
De um pai e os seus filhos
Cinco, Adriana e seu brilho
Gisele, Silvia e o Marcelo
E o Dalve Júnior no Cielo
E para completar a alegria
Cinco netos, quem diria
Alex, Thiago, Maxuel,
Maria Eduarda, e Miguel
Completam a felicidade
De um professor de verdade
Que também sabe cantar
Festa de amigos, animar
No estilo sertanejo
Olho pro taita e o que vejo
Dá vontade de cantar.
Dou um pealo na memória
E me lembro de uma feita
Realizemos uma empreita
Transportando um Ofaié
De Rio Preto fomos até
Brasilândia, madrugada
Com um morto pela estrada
Para cumprir o destino
Enterrar aquele menino
Bem no solo de seus pais
Dalve e Carlito no mais
Andanças de um peregrino.
Noutra feita, num comício
Ano de 96
Candidato pela primeira vez
O PT lançou sozinho
Em Brasilândia um barbudinho
E lá o Dalve professor
De microfone, senhor
Animando no palanque
Aquilo foi o arranque
Para amizade sincera
Que nasceu com a galera
Da Escola Adilson Alves
Que tinha no mestre Dalve
Professor-mor de Geografia
Sempre era uma alegria
Suas aulas, todos o dia
Por aqui deixou saudade
Um amigo de verdade
Em noite de nostalgia.
Pro arremata relembra
Aqueles que te abraça
Cantor de boteco, cachaça
A cor verde e o peixe frito
Cerveja e frango no palito,
Milionário e José Rico
Inspiração para o bico
Não desafinar a canção
Que fala do coração
Vida deste professor
Que também foi assessor
Agropecuária, Ambiente
Pós graduado competente
Tens razões pra festejar
E poder cantarolar
A canção mais preciosa
Do coração todo prosa
Da família e dos amigos
Que a sorte esteja contigo
Viva léguas de distância
Com saúde em abundância
Nunca te falte o carinho
De uma flor e seus espinhos
Pois a vida é sempre luta
E para comer a fruta
É preciso labutar
Então, vamos festejar
Que este povo te escuta.
Parabéns Prof. Dalve Manoel dos Santos que aniversaria no dia 10.
De Brasilândia para Três Lagoas,
Um momento vou falar
A todos quero saudar
Neste dia especial
Mas não é que este bagual
Está de aniversário
Completando o itinerário
Alegria da peonada
72 anos de estrada
Tem semblante de guri
Todo contente sorri
Em poder comemorar
Com a família festejar
E os amigos diletos
Que lhe devotam afeto
Contentes por aqui estar.
Por eu falar deste jeito
Não quero faltar o respeito
Mas não pude estar presente
Sou diácono permanente
E Brasilândia me chama
Pra celebrar e reclama
Mas coloco minha prece
Enquanto o dia anoitece
Na garupa a cordeona
Que eu levo de carona
Nos cantos oh salve, salve
Pedindo bênçãos ao Dalve
Paz, Saúde e Alegria
Voz na garganta, quem diria
Que não te falte a amizade
A família e a vontade
E o amor de cada dia.
Este nosso professor
Dalve dos Santos, cantor
Natural de Andradina
Foi lá que iniciou a sina
Cinquenta e dois era o ano
Foi por lá que este aragano
Alegrou seu Militão
Leosira da Conceição
Sua mãe cheia de graça
Olha pro piá e abraça
Acolhendo o novo filho
Penca de oito nos trilhos
José, Nelson, Aparecida
Neusa, Dalva, falecidas
Dalve, Josefina, Manoel
Sempre solto no sovéu
O menino criou asas
Correndo por entre as casas
Teve uma infância querida
Lá pela Ilha Comprida
Naquelas águas mais rasas.
Iniciando o be a bá
Lembrança maior não há
Até ficar meninote
Não adiantou dar pinote
Cumprindo o colegial
Foi trabalhador rural
Ia nos bailes nas fazendas
De olho em alguma prenda
Mas não descuidava do estudo
E logo estava com o canudo
Já na universidade
Em Três Lagoas, é verdade
Chegou em 83
E o instinto camponês
Fez do Dalve um militante
Da Pastoral confiante
Deu alento aos acampados
Dos sem-terra, aliado
Nunca negou seu apoio
Sabia separar o joio
Na luta com os poderosos
Nunca se sentiu vaidoso
Tratando todos igual
Nunca partindo pro mal
Sempre alegre e respeitoso.
O Dalve foi referência
Da esquerda uma potência
Pioneiro do Partido
Dos Trabalhadores contidos
O Dalve foi fundador
Candidato a vereador
Movimento sindical
Da Educação e Rural
Um homem, Brecht diria
Imprescindível, alegria
De um pai e os seus filhos
Cinco, Adriana e seu brilho
Gisele, Silvia e o Marcelo
E o Dalve Júnior no Cielo
E para completar a alegria
Cinco netos, quem diria
Alex, Thiago, Maxuel,
Maria Eduarda, e Miguel
Completam a felicidade
De um professor de verdade
Que também sabe cantar
Festa de amigos, animar
No estilo sertanejo
Olho pro taita e o que vejo
Dá vontade de cantar.
E me lembro de uma feita
Realizemos uma empreita
Transportando um Ofaié
De Rio Preto fomos até
Brasilândia, madrugada
Com um morto pela estrada
Para cumprir o destino
Enterrar aquele menino
Bem no solo de seus pais
Dalve e Carlito no mais
Andanças de um peregrino.
Ano de 96
Candidato pela primeira vez
O PT lançou sozinho
Em Brasilândia um barbudinho
E lá o Dalve professor
De microfone, senhor
Animando no palanque
Aquilo foi o arranque
Para amizade sincera
Que nasceu com a galera
Da Escola Adilson Alves
Que tinha no mestre Dalve
Professor-mor de Geografia
Sempre era uma alegria
Suas aulas, todos o dia
Por aqui deixou saudade
Um amigo de verdade
Em noite de nostalgia.
Aqueles que te abraça
Cantor de boteco, cachaça
A cor verde e o peixe frito
Cerveja e frango no palito,
Milionário e José Rico
Inspiração para o bico
Não desafinar a canção
Que fala do coração
Vida deste professor
Que também foi assessor
Agropecuária, Ambiente
Pós graduado competente
Tens razões pra festejar
E poder cantarolar
A canção mais preciosa
Do coração todo prosa
Da família e dos amigos
Que a sorte esteja contigo
Viva léguas de distância
Com saúde em abundância
Nunca te falte o carinho
De uma flor e seus espinhos
Pois a vida é sempre luta
E para comer a fruta
É preciso labutar
Então, vamos festejar
Que este povo te escuta.
9 de
março de 2024.
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