A homenagem, a sensibilidade e o jubileu.
Diác. Carlos Alberto
dos Santos Dutra
Não somos educados para receber homenagens. A modéstia que trazemos de berço, entretanto, às vezes, não se contenta em si mesmo e reclama esforço de revelação. E eis que um dia, depois de uma longa caminhada de preparação, os laços afrouxam e capitulamos aceitando recebe-las, ainda que timidamente.
Pois aquele coração
sexagenário na noite do jubileu de ouro da Paróquia Cristo Bom Pastor, durante
a celebração festiva não conteve a emoção. Foi surpreendido com uma homenagem
da comunidade que literalmente trespassou seu coração.
As palavras ditas
naquela noite pela presidente da Coordenação Pastoral Paroquial-CPP, Maristela
Castilho Leôncio da Silva, bateram forte no coração de todos que ali estavam.
Algo como um poema, uma pluma que foi sendo levada pela brisa e lhes acariciava
a face.
Repleta de detalhes,
cada palavra recuperou perante todos, o íntimo do homenageado, desde seus
grandes feitos até suas pequenas ações praticadas ao longo dos 36 anos de sua
atuação na Paróquia em Brasilândia (veja o texto abaixo).
E tudo isso só foi
possível pelo fato de que aquela senhora que relatava a homenagem demonstrou o quanto de sensibilidade
e grandeza era possuidora, capaz de contemplar a vida e reconhecer no outro a
beleza e arte que cada um é portador e transmite.
Gesto que engrandeceu
não somente o homenageado, como também a todos naquela noite que puderam levar
para o interior de seus lares uma aura de nostalgia e lágrimas, não de tristeza,
mas da mais pura alegria e contentamento. Felicidade pelo quanto cada um percorreu
na trilha da fé e que aqueles olhares e ouvidos atentos contemplaram naquela
noite.
As palavras do padre Fábio e do bispo D. Luiz afagaram o
coração de todos com o Evangelho e a santíssima Eucaristia que naquela noite
alimentou os presentes em meio a um altar radiante na presença do diácono Carlito e do padre
Edi. Altar adornado e enriquecido
pela presença e o serviço de ministros, coroinhas, cerimoniário, turiferário,
naveteiro, leitores, salmista, cantores,
e colaboradores, todos voltados para a graça de poder celebrar aquela
festa jubilar.
Para embelezar ainda
mais o ambiente, nos adornos do presbitério, impossível não observar circundando
o Cristo Bom Pastor, a imagem dos padroeiros das comunidades da Pedra Bonita,
do Porto João André, do bairro João Paulo da Silva, da Fazenda Jesuíta,
comunidade Debrasa e região da Pontal.
Como não admirar o
estandarte cuidadosamente talhado em madeira sustentando o primeiro sino da igreja
matriz ao lado de uma réplica do Cruzeiro, relembrando a realização da primeira
missa rezada pelo padre João Tomes em 1957. Marco da fundação do município que tinha ao seu lado a miniatura da
primeira igreja matriz confeccionada em latão, cópia idêntica, em detalhes, uma
relíquia para guardar do altar de nossos corações.
Não descuidou ainda quem
decorou o ambiente, o detalhe da corneta de som que, por muitos anos anunciou
pelos ares da cidade o horário da missa, tocando músicas do padre Zezinho cuidadosamente
extraídas de um disco de vinil e toca-discos portátil instalado na sacristia
da igreja. E lá estava o autofalante, sempre anunciando a oração da manhã e avisos
de festas, quermesses e notícias fúnebres, como na ocasião em que anunciou a
morte do papa João Paulo II, no dia 2 de abril de 2005...
Sim. Foi uma
homenagem digna para inscreve-la na alma de um diácono e seu povo. Foi um jubileu para ficar
marcado na história e encravado no coração de todos nós. Obrigado Paróquia
Cristo Bom Pastor. Salve o Cristo Bom Pastor!
Brasilândia/MS, 01 de
julho de 2022.
Homenagem ao Diácono Permanente Carlos Alberto dos Santos Dutra (Carlito).
Maristela Castilho Leôncio da Silva
(...) Nosso poeta da alma, escritor das histórias de vidas, causos, acontecimentos com muitas alegrias e cheio sentimentos.
Em sua atuação, nas homilias, desce ao chão, fala de Cristo,
o Salvador, o Cristo Bom Pastor; que devemos ter leveza no coração e viver
sempre em comunhão com Cristo e os irmãos.
Homem das homenagens nas horas de alegrias e quando
alguém se vai, lá vem o Carlito com seus textos poéticos acalentando as dores
de quem fica por alguém que não volta mais.
Escritor, historiador da nossa cidade, sempre registrando
os fatos ocorridos na comunidade, e não poderíamos nos esquecer dos nossos
irmãos de fé da comunidade Ofaié.
Carlito, homem de muita formação acadêmica de filosofia a
medicina veterinária....
Quero lembrar rapidamente dos encontros de comunidades na
casa do falecido sr. Raimundo. Encontros conhecidos como Círculos Bíblicos,
hoje a Setorização, onde sempre estava levando sua palavra amiga e
compartilhando seus entendimentos e afagando os corações.
O carinho de demostrava a família e convidados celebrando
até Bodas de Ouro de seu Raimundo e dona Ana ficou para história da família
este legado.
Após morte do sr. Raimundo estava ele dando conforto com
suas sábias palavras a dona Ana, que tudo acolheu com amor e se fortaleceu.
Este é o Carlito, nosso Diácono, pessoa de carisma inigualável,
sempre atento às necessidades do próximo, usando de seu rico vocabulário.
Aqui na Igreja não podemos esquecer que ao chamar as
crianças após a benção dos pães ele sempre convidava a comunidade para cantar a
bela canção: Mãezinha do céu, eu não sei rezar.......
Parabéns Diácono Carlito, o Diácono do Jubileu da
Paróquia Cristo Bom Pastor.
Parabéns meu querido merecida homenagem .Que Deus te abençoe sempre com muita saúde e proteção Divina.
ResponderExcluirParabéns mano Carlitos
ResponderExcluirQue DEUS abençoe sempre concedendo-te todas as coisas boas que a vida nos dá pois tu merece e tua dedicação nos honra e engrandece a todos. Parabéns!