terça-feira, 29 de novembro de 2022

 
Pequena História da Diocese de Três Lagoas/MS
Diác. Carlos Alberto dos Santos Dutra
 
Voz

Amigos aqui presentes
Um momento vou falar
Quero a todos saudar
Neste encontro especial
Reunida a pastoral
Evangelho, catequese
Falo aqui pela Diocese
Três Lagoas está presente
E como estamos contentes
Poder a todos falar
E sua história contar
Que começou muito antes
Quando os primeiros habitantes
Santana de Paranaíba
Foram os primeiros escribas
Da história da região.
 
Padre Manoel de Casal
O Caiapó, Garcia Leal
Mil oitocentos, o ano
Tempo difícil, paisano
Ocupação de terra, disputa
Políticos, poder, má conduta
Campo fértil pro Evangelho
Trouxe o novo sobre o velho
Padre Francisco Fleury
Missionando por aí
Pois até cinquenta e sete
Tudo a Corumbá compete
Só depois nasceu no Estado
Campo Grande foi criado
Pelas mãos de Dom Antônio
Barbosa, e o patrimônio
Do antigo Mato Grosso
Que conferiu o endosso
Quando passou vinte anos
Empossou um salesiano
Geraldo Majela Reis
Primeiro bispo de vez
No dia 3 de janeiro
Setenta e oito, o pioneiro
Depois, Izidoro, vicentino
E foi longe este menino
27 anos de episcopado
Dom Moreira, apostolado
Mineiro que o sucedeu
Legado que se estendeu
A Dom Luiz Kupp, atual
Que conduz a pastoral
Com graça que Deus lhe deu.
 
Abrangendo dez cidades
Quinze paróquias instaladas
Cem capelas vinculadas
Padres, diáconos, religiosos
Leigos de corações bondosos
Comunidades atuando
Santo Antônio, Catedral, cantando
Aparecida, Luzia
Rita de Cássia, alegria
Francisco de Assis que completa
Na Diocese em cancha reta
Comunidade e seus dias.
 
E lá estão as paróquias
Água Clara, o Sagrado Coração
Pedro Apóstolo, em Chapadão
Bom Pastor, em Brasilândia
São José, em Cassilândia
E em Santa Rita do Pardo
Rita de Cássia em resguardo
Em Paranaíba, soberana
Santo Antônio e Sant’Ana
Em Selviria, João Batista
E para completar a lista
Bom Jesus, de Inocência
Aparecida abrangência
Do Taboado além da vista.
 
Toda esta trajetória
Que nasceu já faz cem anos
Teve a mão de paroquianos
Verdadeiros missionários
Novenas, procissões, rosários
Foram tantas religiosas
Salesianas prestimosas
Batistinas, Franciscanas
Devotas Agostinianas
Com a pastoral sonhada
Valorizado a caminhada
Lá estava o padre Ariento
Nicolau, Ernesto, alento
César, John, Adeodato
Unidos num só mandato
Desde os primeiros anos
Na Catequese, Margarida.
De Jesus Crucificado
Num trabalho dedicado
Em Selviria, Irmã Nair
Sabendo para onde ir
Inês Guarnieri e Rita
Em Água Clara, Irmã Benedita
Brasilândia, Judite, Geralda
Batismo, matrimônio, grinalda
Paróquias em construção
Mulheres que estenderam a mão
Irmã Laura, Susana, Francisca
O Evangelho seguido à risca
Maria Moura, Adélia
Irmã Vilda, Célia, Zélia
Primeiras coordenadoras
Que foram as precursoras
Que seguiram de mãos dadas
Foram trilhando estradas
Com presteza e diaconia
Diácono Jorge, Pedro, alegria
José Manoel e João
Alberto, Antônio, irmão
Afonso, Rikio, exemplos
Ajudaram a construir templos
Fomentaram seguidores
Todos os colaboradores
Na construção desta Igreja
Não importa aonde esteja
Suscitou gente de fé
Gastando a sola do pé
Por estas plagas andejas.
 
Pro arremate a homenagem
A uma grande catequista
Já saudosa e benquista
Por todos, a Sara Hita
Entre outras senhoritas
Quero aqui lembrar seu nome
Pois o tempo já consome
Quem fez parte da história
Nos perdemos na memória
Lá pelos anos noventa
Ela andava sempre atenta
Em quase toda a assembleia
Ela lançava uma ideia
Pleiteando prioridade
Documentos e verdades
Indicando horizontes
Olhar para além dos montes
À Diocese retraída
Apontando uma saída
Para o povo que se abria
Nova evangelização.
 
E Sara Hita, paciente
Foi formando o ambiente
Missionária proativa
Sempre comunicativa
Propôs ao clero leitura
Realidade abertura
Engajada catequista
Tantas, hoje, idealistas
Também seguem esses passos
Buscando afrouxar os laços
De uma Igreja em saída
Que se lança ao som da vida
Com os leigos de mãos dadas
Pés descalços pela estrada
Que o Papa nos convida.
 
Brasilândia/MS, 14 de julho de 2022
Diác. Carlito / Paróquia Cristo Bom Pastor

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