Corpus Christi e a fome no mundo
Carlos
Alberto dos Santos Dutra
A festa religiosa de Corpus Christi[1], data da instituição da Eucaristia.Neste sentido nos unimos a
uma Igreja que ao seu tempo renova o entendimento e catequese de que é o próprio Cristo que se
comunica para nutrir e salvar o homem. Expressão e síntese do cristianismo a
Eucaristia é a identificação do sacrifício de Cristo com o sacrifício do homem.
Durante séculos a teologia
tradicional preocupou-se somente com o aspecto cúltico e ritual da Eucaristia.
Nas últimas décadas, entretanto, nossas Eucaristias têm sido tema de reflexão e
sérias discussões. Centram-se as críticas sobretudo no fato das Eucaristias levarem
a um nivelamento ao invés de induzir à verdade de nossas tensões[3].
Transformaram-se em meias verdades, na posição de pessoas bem
comportadas ou sem história.
Diante de celebrações tomadas
insípidas e vazias, sem sentido provocador (...) e não raro (...) sem
referência profunda ao contexto humano[4],
constatamos o escândalo: a Eucaristia como uma tímida tentativa de apelo
a um Deus distante, colocado alto demais ou afastado demais, próximo demais ou
muito pouco presente na história (...). Uma espécie de morfina que acaba
se tomando desvitalizante, tanto adormece os corações e os coloca no máximo a
serviço da ordem estabelecida ou de estruturas onde a vida está ausente, não
permitindo perceber o clamor dos excluídos[5].
O escândalo de nossas Eucaristias é que elas são frutos de celebrações mortas ou indiferentes. Indiferença que
revela multidões cansadas, que não atraem, que não convidam e estão vazias de
Deus. O escândalo de nossas celebrações é que elas não arrebentam velhos odres
e os quadros de nossos hábitos; é que elas não balançam nossas estruturas; é
que elas não nos arrancam de uma situação para nos abrir a ação do Espírito
Santo de Deus.
Diante de tal situação,
urge situarmos a Eucaristia na vida concreta dos celebrantes, e isto significa trilhar
os caminhos do risco. É preciso aprofundar, entre outras coisas, o significado
do gesto, sobretudo a relação existente entre o pão, fruto do trabalho do homem
e o pão, matéria da oferta eucarística[6].
A Eucaristia como tal continua sendo a síntese de Cristo; o que se busca entender de uma maneira nova, entretanto, é a identificação Eucaristia (sacrifício de Cristo) e Pão (sacrifício do homem). Na expressão simbólica, como uma resposta a uma manifestação histórica, tem-se a mediação entre o Pai e os homens. Diante do contexto de fome que atinge mais de 2/3 da humanidade, o significado econômico deste alimento deve despertar um questionamento sério a todo cristão.
O simbolismo do pão. Historicamente o pão sempre foi elemento fundamental para a alimentação humana. A fome, como grito maior que o corpo lança para indicar que seus recursos de energia mínimos se extinguiram, só encontra resposta naquilo que primária e universalmente é conhecido como um pedaço de pão. O pão é um produto acabado. Antes, porém, requereu trabalho que transformou o trigo em pão. Cada pedaço de pão é o resultado de uma história.
Desde o preparo da terra, semeadura, cuidado e colheita, até o grão ser colhido, moído e transformado em farinha, para ser amassado e cozido. No início, no período da semeadura, os grãos de trigo foram lançados no seio da terra, que é uma mãe fecunda, e após uma morte aparente e um tempo de gestação ou germinação, o homem maravilhado vê nascer a espiga[7]. Seu fabrico requer inteligência e trabalho diário. Todo este ritual, portanto, traz consigo uma outra realidade humana que se faz presente com este pão[8] . Este pão, ao descrever sua via crucis de dor, expectativa, suor e alegria, torna-se símbolo fundamental para a vida. Simbolismo que recorda e traz presente em si mesmo (imanência) e através de si mesmo (transparência) algo que vai para além de si mesmo (transcendência). O Sacramento "pão" insere dentro de si uma experiência total[9].
Assim, o pão que requereu o trabalho de tantas mãos, tomou-se um símbolo dos mais eloquentes. Teologicamente, no plano da Graça, quer expressar aquilo que já significa no plano natural. O alimento material que assegura a existência e sobrevivência dos homens e que os impele a ultrapassar os limites do seu cotidiano, assimilado e transformado no corpo do homem. Símbolo da união, alimento e vida, o pão sacramentum é o que significava para os primeiros cristãos de fala latina: engajamento e compromisso sagrado[10]. Compromisso com a vida, com a justiça e com um mundo melhor. Este símbolo humano e religioso responde à fome dos homens, e ao mesmo tempo é a refeição que convida estes mesmos homens a se assentarem à mesa do Ressuscitado, relacionando Eucaristia e vida concreta, social e econômica. Caso contrário a Eucaristia ficaria incompleta, se não impulsionasse a comunidade que celebra a saciar a fome dos necessitados e marginalizados ou ainda, não refletisse as causas da falta do pão sobre a mesa.
O pão do trabalho. Universalmente o pão é concebido como uma realidade imprescindível à vida humana. Também é tido como o símbolo do produto do trabalho humano. Isto é, ele é o fruto primordial da relação homem-natureza do trabalho. Esta relação é tão verdadeira que em nossas missas a oração do Ofertório refere: Bendito sejais Senhor, Deus do universo, por este pão, fruto da terra e do trabalho do homem. Vemos assim, três elementos intimamente relacionados e interdependentes: terra, trabalho e pão. Nessa relação do homem com a natureza através do trabalho, o que acontece é uma relação material: a terra toma-se matéria de trabalho.
Por conseguinte, sem trabalho há terra, mas não há matéria. Sem terra e trabalho não há pão e sem pão não há Eucaristia. O pão é um pro-duto. É aquilo que, segundo Dussell[11], avança (pró) diante da vista como um fenômeno no mundo. É o homem que o cria; é continuação da criação divina. De todas as maneiras, o pão é sempre fruto de algo mais digno que o próprio pão: o trabalho é a ação humana digna por excelência que objetiva na natureza a dignidade do homem. Sem trabalho o homem é subjetividade infecunda: suas mãos estão vazias. Sua vida sem pão é morte, pois é o pão quem gera a vida que o torna livre, que o torna gente. Assim melhor se entende o profeta: o pão é a vida do pobre[12], o pão é sua alegria, seu sustento, sua vida.
O pão eucarístico. Ora, o pão eucarístico é principal indicativo para a comunidade cristã encontrar e reconhecer a presença do ressuscitado no seu interior. Nos dias de hoje, este reconhecimento torna-se uma tarefa exigente e desafiadora, porque a pessoa e a missão de Jesus Cristo devem ser compreendidas em cada momento histórico sucessivamente. O evangelista Lucas[13] ilustra bem o significado do destino do pão: a partilha. No pão, o fruto do trabalho comunitário do homem, o Senhor se faz presente. É na economia da vida, sinal e compromisso de comunhão fraterna naquilo que sustenta e faz viver, que Jesus se dá a conhecer. Faz-se presença gloriosa a partir da vida mais fundamental que é a biológica. Isto não é só um mistério que exige fé, como também é razão e esperança para todos aqueles que, não podem participar plenamente de um dos dons mais fundamentais da vida[14].
A reflexão sobre este sinal escolhido por Cristo necessariamente nos leva a uma afirmação: a presença real de Cristo na Eucaristia não é de uma maneira isolada, estática, coisificada. Se quisermos chegar a sua verdadeira realidade profunda, devemos considerá-la integrada no conjunto do sentido e acontecimentos históricos[15]. Desta forma, a Eucaristia ficará incompleta se não impulsionar a comunidade que a celebra a saciar a fome dos pobres, buscar a libertação e estabelecer a Justiça. Na multiplicação dos pães, prefiguração do sacramento da Eucaristia, Jesus não tem a intenção de saciar a fome espiritual dos cinco mil homens famintos. Foi muito claramente a fome biológica que os evangelistas quiseram apresentar na primeira referência da Eucaristia em relação com a falta de alimentos.
Quando Paulo recomendava aos Coríntios[16] a coleta em favor dos santos, lembrava-lhes que todo o dom vem de Deus, a começar pelo pão. Noutra passagem[17], alerta-nos que a mesa do Senhor não é compatível com a repartição injusta do alimento. Não se pode aceitar que alguns estejam saciados enquanto outros passam fome. Uma Eucaristia que nutre a vida espiritual do cristão, sem tomá-lo sensível à fome de mais de um bilhão e setecentos milhões de homens e mulheres[18], é um equívoco, é urna ironia, e não corresponde à intenção de Cristo na escolha dos sinais eficazes para a salvação.
Neste sentido, a Eucaristia é um projeto. Um projeto de reconciliação com Deus, que se realiza mediante a reconciliação entre nós e as coisas[19]. Uma vez que o pão e o vinho, símbolos dos bens da terra e do trabalho do homem são a causa imediata de nossa separação, de nossas desigualdades, a Eucaristia simboliza o restabelecimento da justiça. A reconciliação que Cristo propõe é uma reconciliação que passa pela matéria. E isso, nós não queremos reconhecer porque é um discurso terrivelmente difícil, é um discurso muito duro[20]. Se o pão é a causa imediata de nossa separação e a desigualdade, a reconciliação com Deus deve passar necessariamente por esta matéria.
O pão do trabalho é o pão da Eucaristia. O pão da Eucaristia, o pão preparado para o sacrifício é o pão real: é realmente o produto de algum trabalho histórico, concreto e humano que é oferecido a Deus. Supõe urna relação prático-produtiva. Prática, porque se estabelece entre duas pessoas, e produtiva, porque a relação se dá entre o homem e a natureza. Logo, esta relação se torna sacramental, no sinal sensível (e material) da graça. O pão da Eucaristia, portanto, é sempre o pão do trabalho. Todo culto ou serviço divino (no hebraico esta mesma palavra designa trabalho = habodah) é oferecimento do produto do trabalho ao Outro absoluto = Deus.
No contexto atual em que vivemos, o pobre é o outro absoluto do sistema desigual e excludente. Dar ao pobre o próprio produto de seu trabalho real e material significa oferecer ao Outro absoluto a vida e o produto da vida para a reprodução e o seu crescimento. O comer material do pobre é a única condição possível de uma Eucaristia aceitável a Deus. Por isso a justiça, nos sistemas históricos, é uma exigência prévia para a celebração litúrgica. A Eucaristia é a celebração, na história, da economia perfeita, utópica[21].
Quem defrauda o pão, vida do pobre; é homicida. Mata seu próximo quem lhe tira seu salário; quem não paga o justo salário derrama seu sangue[22]. A lógica da teologia hebraica é coerente. Se o pão consumido é vida, o pão não consumido (ilegitimamente apropriado e roubado) é morte. Este pão roubado é agora o mesmo pão colocado no altar como pão eucarístico[23]. É sacrificar o filho na presença de seu pai, roubar os pobres para oferecer sacrifício. Porém, o Altíssimo não aceita as oferendas dos injustos[24]. Esta oferenda, diria São Paulo é um pão de morte.
O centro da questão está, pois, na identidade que assume o pão transformado em pão do altar, partilhado ou compartilhado, respeitado ou roubado. Porque o pão econômico é o mesmo pão eucarístico que é consagrado. No pão está objetivada a vida do trabalhador, seu sangue, sua inteligência, seu esforço, seu amor, sua alegria, sua felicidade, o Reino. Arrebatar-lhe injustamente tal pão e oferecê-lo a Deus seria um sacrilégio. Para que esse pão se torne o próprio Corpo de Cristo, Cordeiro Imaculado, tem que ser pão de vida, que tenha saciado a fome material da justiça histórica, uma vez que a Eucaristia lembra, celebra e antecipa a justiça do Reino. Estatísticas hoje comprovam que os países chamados desenvolvidos consomem cerca de 60% da produção mundial de alimentos, ainda que aí viva apenas ¼ da população global. Deste alimento, 70% dos cereais são usados para o consumo dos animais.
No Brasil, segundo o Banco Mundial (dados de 1990), as 10% mais ricos do país consumiam mais da metade do PIB, deixando para o restante 50% da população brasileira apenas 16% desse produto[25]. Celebrar Corpus Christi, hoje, significa, portanto, apresentar a Deus o esforço humano, social e político para produzir e distribuir os frutos do trabalho humano. Seria ilusão agradecer a Deus com os sinais do alimento e da comunhão sem nos preocuparmos com a realidade desses alimentos e comunhão na vida cotidiana. Sem uma produção suficiente e sem uma justa distribuição desse alimento, todos sabemos, o homem não poderá sobreviver. Uma comunidade cristã que celebra a Eucaristia sem se preocupar em repartir o pão com os mais pobres, fala uma linguagem insuficiente[26].
A Eucaristia é, em síntese, o horizonte radical de crítica de todo o sistema histórico de injustiça econômica vivida. A tal linguagem que nos fala os Atos dos Apóstolos: Vendiam as propriedades e os bens e dividiam com todos, segundo a necessidade de cada um[27]. Este pão eucarístico cumpre a sua missão na medida em que sacia as necessidades na justiça e na alegria do comer. Este pão toma-se pão-de-vida, pão-comunitário, pão-de-amor.
As exigências eucarísticas de hoje. Antigamente os cristãos ricos convidavam os membros mais pobres de suas comunidades para participar, domingo à noite, do jantar em família. Era a resposta que, naquele tempo, os cristãos procuravam dar às exigências da Eucaristia. Hoje, embora a Igreja seja portadora da longa experiência de sua tradição vivida e da reflexão crítica de seu magistério, ela ainda busca dar uma resposta coerente e eficaz a este tema. A Eucaristia, todos sabemos, é um memorial do mistério pascal que Cristo viveu para fazer os homens passar da morte para a vida, da escravidão para a liberdade. Ao contrário do que muitos pensam, não trata só de comemorar um evento passado. A celebração litúrgica toma o mistério da salvação presente aos homens e às situações do nosso tempo.
A celebração eucarística tem, portanto, a finalidade de dar uma resposta evangélica aos sofrimentos e à opressão dos homens, de integrar sua paixão e seu esforço de libertação e ressurreição à paixão, Ressurreição de Cristo Salvador[28]. Assim, a celebração eucarística exige, por parte do cristão e da comunidade, uma ação concreta, um compromisso com a libertação material e espiritual. O Cristo da celebração eucarística é o mesmo que disse: Tive fome e sede e você veio (...) ou não veio me socorrer? No Brasil hoje, setenta milhões de pessoas não tem pão para celebrar a Eucaristia, pois têm fome. O que Jesus Cristo disse no contexto de João 6,25-59 podemos entender assim: o pão que se acaba é o pão buscado egoisticamente e o pão que dá vida é o pão que se busca comunitariamente[29].
Conclusão. O pão do trabalho é o pão da Eucaristia. Eis a importância do material pão para o acontecimento Eucaristia. Este elemento imprescindível à vida torna-se ingrediente primordial à realização do sacramento. Sem ele não há Eucaristia, sem ele a memória pascal se compromete, perdendo a sua eficácia. Fruto da terra e do trabalho do homem, o pão só se torna pão de vida na medida em que exista em produção suficiente e numa justa distribuição.
Como dissemos anteriormente, apresentar a Deus o pão como fruto do trabalho significa apresentar a Deus o esforço humano, social e político, de produzir e de distribuir esses frutos. Em Puebla, a Igreja pedia uma resposta profética, exigindo o compromisso da encarnação da Palavra de Deus na vida dos homens[30]. Pede aos homens que celebrem a refeição imemorial comemorando o acontecimento histórico maior: a relação homem-homem, homem-Deus. Deus não pode receber o pão roubado do pobre, o pão da injustiça. Do contrário, a relação com o divino se compromete, não se plenifica. Cristo não está separado de seu povo, seu sacrifício está ligado ao sacrifício da Igreja. Prática nada asséptica, a Eucaristia deve ser algo vivo que opera nos homens e nas estruturas.
Receber a Eucaristia é aceitar deixar-se construir por Jesus Cristo; é deixar-se levar por Ele e fazer aquilo que Ele fez. Do contrário não obedecemos ao jazei isto em memória de mim. Eu posso não mudar o mundo, escreve Arturo Paoli, porém, não posso participar da Eucaristia se não assumir um compromisso claro, um empenho firme para mudar esta realidade e fazer com que esta realidade excomungada se torne uma realidade de comunhão[31].
Eis aí o mandamento eucarístico! O escândalo da Eucaristia citado no início do texto está justamente na celebração do memorial por uma comunidade que se ignora mutuamente e não está resolvida a sair de si mesma, indo ao encontro do Outro.
[1] - Publicado originalmente no jornal Diário, Marília-SP, 13 de junho de 1993; depois na revista Perspectiva Teológica, Belo Horizonte/MG, n° 73, setembro/dezembro de 1995; em Dutra. C.A.S. Razão e utopia, textos rebeldes. Andradina: LC Artes Gráficas, 1998 e sob o título Pão sobre a mesa, In Revista Família Cristã, v. 750, pág. 44-45, 1998.
[2] - Disponível em https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/1020; Download em https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/1020
[3] - Eucaristia: local de tensões. O risco de uma Eucaristia
verdadeira. Parole et Pain, n° 55, mar-abr/1973.
[4] - Ibidem.
[5] - Ibidem.
[6] - Dussell, E. O pão da
celebração: signo comunitário da justiça. Concilium n° 172 (1982): 76.
[7] - ROUILLARD, P. Da fome dos homens à Eucaristia cristã. Vida
Pastoral n° 113 (1983): 34.
[8] - BOFF, L. Os sacramentos da vida e a vida dos sacramentos. Mínima Sacramentália. Petrópolis, Vozes, 1975, 26.
[9] - Ibid., 29.
[12] - Eclesiástico 34,21.
[13] - Lucas 24,30ss; Cf. Atos dos Apóstolos 2,42.49; 20,7.11.
[14] - Cf. SCUDELER, L.G. Roteiros Homiléticos. Vida Pastoral nº
116 (1984): 38.
[15] - Cf. WARNACH, V. A realidade-símbolo da Eucaristia. Concilium n° 10 (1968): 80.
[16] - Cf. 2Cor. 9,10.
[17] - l Cor, 11,20-22.
[18] - Cf. IDÍGORAS, J.L. Vocabulário Teológico para a América
Latina, São Paulo, Paulinas, 1983, 170.
[19] - PAOLI, A. Fraternidade no mundo: exigência da Eucaristia,
São Paulo, Paulinas, 1980, 15.
[20] - Idem. Uma reconciliação que passa pelas coisas. A luta e a
Eucaristia, São Paulo, Loyola, 1980, 86.
[21] - DUSSEL, E. Arte cristã do oprimido na América Latina. Concilium
n° 152 (1980): 51.
[24] - Eclesiástico 34,23.
[25] - Cf. MINAYO, Maria S.S. (org.). Raízes da fome. Petrópolis. Fase-Vozes, 1986,21 e IDÍGORAS, J.L. op. cit. 170. A Campanha da Fraternidade de 2023, com o tema Fraternidade e Fome, atualizou esses números e realidade.
[26] - ROUILLARD, P. Da fome dos homens à Eucaristia cristã. op. cit.
[29] - Palavras de Olivia. CARDENAL E. EI Evagelio en Solentiname, v. 2 Salamanca, Sígueme, 1978,35.
[30] - Cf. LORSCHEIDER, A. Alocução introdutória aos trabalhos da III Conferência Geral do CELAM. Documento de Puebla, Introdução.
[31] - PAOLI, A. Fraternidade no mundo: exigência da Eucaristia,
op. cit.
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