terça-feira, 6 de junho de 2023

 

Corpus Christi e a fome no mundo

Carlos Alberto dos Santos Dutra


No ano de 1993 escrevi um artigo sobre Corpus Christi que mereceu ser publicado, dois anos depois, pela revista Perspectiva Teológica, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, de Belo Horizonte/MG[2]. Passados 30 anos daquelas ideias e cá nos encontramos mais uma vez celebrando este sacramento envolvidos por uma reflexão que ainda é pertinente e atual aos nossos ouvidos, ao nosso coração e às nossas almas.

 

A festa religiosa de Corpus Christi[1], data da instituição da Eucaristia.Neste sentido nos unimos a uma Igreja que ao seu tempo renova o entendimento e catequese de que é o próprio Cristo que se comunica para nutrir e salvar o homem. Expressão e síntese do cristianismo a Eucaristia é a identificação do sacrifício de Cristo com o sacrifício do homem.

 

Durante séculos a teologia tradicional preocupou-se somente com o aspecto cúltico e ritual da Eucaristia. Nas últimas décadas, entretanto, nossas Eucaristias têm sido tema de reflexão e sérias discussões. Centram-se as críticas sobretudo no fato das Eucaristias levarem a um nivelamento ao invés de induzir à verdade de nossas tensões[3]. Transformaram-se em meias verdades, na posição de pessoas bem comportadas ou sem história.

 

Diante de celebrações tomadas insípidas e vazias, sem sentido provocador (...) e não raro (...) sem referência profunda ao contexto humano[4], constatamos o escândalo: a Eucaristia como uma tímida tentativa de apelo a um Deus distante, colocado alto demais ou afastado demais, próximo demais ou muito pouco presente na história (...). Uma espécie de morfina que acaba se tomando desvitalizante, tanto adormece os corações e os coloca no máximo a serviço da ordem estabelecida ou de estruturas onde a vida está ausente, não permitindo perceber o clamor dos excluídos[5].

 

O escândalo de nossas Eucaristias é que elas são frutos de celebrações mortas ou indiferentes. Indiferença que revela multidões cansadas, que não atraem, que não convidam e estão vazias de Deus. O escândalo de nossas celebrações é que elas não arrebentam velhos odres e os quadros de nossos hábitos; é que elas não balançam nossas estruturas; é que elas não nos arrancam de uma situação para nos abrir a ação do Espírito Santo de Deus.


Diante de tal situação, urge situarmos a Eucaristia na vida concreta dos celebrantes, e isto significa trilhar os caminhos do risco. É preciso aprofundar, entre outras coisas, o significado do gesto, sobretudo a relação existente entre o pão, fruto do trabalho do homem e o pão, matéria da oferta eucarística[6].


A Eucaristia como tal continua sendo a síntese de Cristo; o que se busca entender de uma maneira nova, entretanto, é a identificação Eucaristia (sacrifício de Cristo) e Pão (sacrifício do homem). Na expressão simbólica, como uma resposta a uma manifestação histórica, tem-se a mediação entre o Pai e os homens. Diante do contexto de fome que atinge mais de 2/3 da humanidade, o significado econômico deste alimento deve despertar um questionamento sério a todo cristão.

O simbolismo do pão. Historicamente o pão sempre foi elemento fundamental para a alimentação humana. A fome, como grito maior que o corpo lança para indicar que seus recursos de energia mínimos se extinguiram, só encontra resposta naquilo que primária e universalmente é conhecido como um pedaço de pão. O pão é um produto acabado. Antes, porém, requereu trabalho que transformou o trigo em pão. Cada pedaço de pão é o resultado de uma história.

Desde o preparo da terra, semeadura, cuidado e colheita, até o grão ser colhido, moído e transformado em farinha, para ser amassado e cozido. No início, no período da semeadura, os grãos de trigo foram lançados no seio da terra, que é uma mãe fecunda, e após uma morte aparente e um tempo de gestação ou germinação, o homem maravilhado vê nascer a espiga[7]. Seu fabrico requer inteligência e trabalho diário. Todo este ritual, portanto, traz consigo uma outra realidade humana que se faz presente com este pão[8] . Este pão, ao descrever sua via crucis de dor, expectativa, suor e alegria, torna-se símbolo fundamental para a vida. Simbolismo que recorda e traz presente em si mesmo (imanência) e através de si mesmo (transparência) algo que vai para além de si mesmo (transcendência). O Sacramento "pão" insere dentro de si uma experiência total[9].

Assim, o pão que requereu o trabalho de tantas mãos, tomou-se um símbolo dos mais eloquentes. Teologicamente, no plano da Graça, quer expressar aquilo que já significa no plano natural. O alimento material que assegura a existência e sobrevivência dos homens e que os impele a ultrapassar os limites do seu cotidiano, assimilado e transformado no corpo do homem. Símbolo da união, alimento e vida, o pão sacramentum é o que significava para os primeiros cristãos de fala latina: engajamento e compromisso sagrado[10]. Compromisso com a vida, com a justiça e com um mundo melhor. Este símbolo humano e religioso responde à fome dos homens, e ao mesmo tempo é a refeição que convida estes mesmos homens a se assentarem à mesa do Ressuscitado, relacionando Eucaristia e vida concreta, social e econômica. Caso contrário a Eucaristia ficaria incompleta, se não impulsionasse a comunidade que celebra a saciar a fome dos necessitados e marginalizados ou ainda, não refletisse as causas da falta do pão sobre a mesa.

O pão do trabalho. Universalmente o pão é concebido como uma realidade imprescindível à vida humana. Também é tido como o símbolo do produto do trabalho humano. Isto é, ele é o fruto primordial da relação homem-natureza do trabalho. Esta relação é tão verdadeira que em nossas missas a oração do Ofertório refere: Bendito sejais Senhor, Deus do universo, por este pão, fruto da terra e do trabalho do homem. Vemos assim, três elementos intimamente relacionados e interdependentes: terra, trabalho e pão. Nessa relação do homem com a natureza através do trabalho, o que acontece é uma relação material: a terra toma-se matéria de trabalho.

Por conseguinte, sem trabalho há terra, mas não há matéria. Sem terra e trabalho não há pão e sem pão não há Eucaristia. O pão é um pro-duto. É aquilo que, segundo Dussell[11], avança (pró) diante da vista como um fenômeno no mundo. É o homem que o cria; é continuação da criação divina. De todas as maneiras, o pão é sempre fruto de algo mais digno que o próprio pão: o trabalho é a ação humana digna por excelência que objetiva na natureza a dignidade do homem. Sem trabalho o homem é subjetividade infecunda: suas mãos estão vazias. Sua vida sem pão é morte, pois é o pão quem gera a vida que o torna livre, que o torna gente. Assim melhor se entende o profeta: o pão é a vida do pobre[12], o pão é sua alegria, seu sustento, sua vida.

O pão eucarístico. Ora, o pão eucarístico é principal indicativo para a comunidade cristã encontrar e reconhecer a presença do ressuscitado no seu interior. Nos dias de hoje, este reconhecimento torna-se uma tarefa exigente e desafiadora, porque a pessoa e a missão de Jesus Cristo devem ser compreendidas em cada momento histórico sucessivamente. O evangelista Lucas[13] ilustra bem o significado do destino do pão: a partilha. No pão, o fruto do trabalho comunitário do homem, o Senhor se faz presente. É na economia da vida, sinal e compromisso de comunhão fraterna naquilo que sustenta e faz viver, que Jesus se dá a conhecer. Faz-se presença gloriosa a partir da vida mais fundamental que é a biológica. Isto não é só um mistério que exige fé, como também é razão e esperança para todos aqueles que, não podem participar plenamente de um dos dons mais fundamentais da vida[14].

A reflexão sobre este sinal escolhido por Cristo necessariamente nos leva a uma afirmação: a presença real de Cristo na Eucaristia não é de uma maneira isolada, estática, coisificada. Se quisermos chegar a sua verdadeira realidade profunda, devemos considerá-la integrada no conjunto do sentido e acontecimentos históricos[15]. Desta forma, a Eucaristia ficará incompleta se não impulsionar a comunidade que a celebra a saciar a fome dos pobres, buscar a libertação e estabelecer a Justiça. Na multiplicação dos pães, prefiguração do sacramento da Eucaristia, Jesus não tem a intenção de saciar a fome espiritual dos cinco mil homens famintos. Foi muito claramente a fome biológica que os evangelistas quiseram apresentar na primeira referência da Eucaristia em relação com a falta de alimentos.

Quando Paulo recomendava aos Coríntios[16] a coleta em favor dos santos, lembrava-lhes que todo o dom vem de Deus, a começar pelo pão. Noutra passagem[17], alerta-nos que a mesa do Senhor não é compatível com a repartição injusta do alimento. Não se pode aceitar que alguns estejam saciados enquanto outros passam fome. Uma Eucaristia que nutre a vida espiritual do cristão, sem tomá-lo sensível à fome de mais de um bilhão e setecentos milhões de homens e mulheres[18], é um equívoco, é urna ironia, e não corresponde à intenção de Cristo na escolha dos sinais eficazes para a salvação.

Neste sentido, a Eucaristia é um projeto. Um projeto de reconciliação com Deus, que se realiza mediante a reconciliação entre nós e as coisas[19]. Uma vez que o pão e o vinho, símbolos dos bens da terra e do trabalho do homem são a causa imediata de nossa separação, de nossas desigualdades, a Eucaristia simboliza o restabelecimento da justiça. A reconciliação que Cristo propõe é uma reconciliação que passa pela matéria. E isso, nós não queremos reconhecer porque é um discurso terrivelmente difícil, é um discurso muito duro[20]. Se o pão é a causa imediata de nossa separação e a desigualdade, a reconciliação com Deus deve passar necessariamente por esta matéria.

O pão do trabalho é o pão da Eucaristia. O pão da Eucaristia, o pão preparado para o sacrifício é o pão real: é realmente o produto de algum trabalho histórico, concreto e humano que é oferecido a Deus. Supõe urna relação prático-produtiva. Prática, porque se estabelece entre duas pessoas, e produtiva, porque a relação se dá entre o homem e a natureza. Logo, esta relação se torna sacramental, no sinal sensível (e material) da graça. O pão da Eucaristia, portanto, é sempre o pão do trabalho. Todo culto ou serviço divino (no hebraico esta mesma palavra designa trabalho = habodah) é oferecimento do produto do trabalho ao Outro absoluto = Deus.

No contexto atual em que vivemos, o pobre é o outro absoluto do sistema desigual e excludente. Dar ao pobre o próprio produto de seu trabalho real e material significa oferecer ao Outro absoluto a vida e o produto da vida para a reprodução e o seu crescimento. O comer material do pobre é a única condição possível de uma Eucaristia aceitável a Deus. Por isso a justiça, nos sistemas históricos, é uma exigência prévia para a celebração litúrgica. A Eucaristia é a celebração, na história, da economia perfeita, utópica[21].

Quem defrauda o pão, vida do pobre; é homicida. Mata seu próximo quem lhe tira seu salário; quem não paga o justo salário derrama seu sangue[22]. A lógica da teologia hebraica é coerente. Se o pão consumido é vida, o pão não consumido (ilegitimamente apropriado e roubado) é morte. Este pão roubado é agora o mesmo pão colocado no altar como pão eucarístico[23]. É sacrificar o filho na presença de seu pai, roubar os pobres para oferecer sacrifício. Porém, o Altíssimo não aceita as oferendas dos injustos[24]. Esta oferenda, diria São Paulo é um pão de morte.

O centro da questão está, pois, na identidade que assume o pão transformado em pão do altar, partilhado ou compartilhado, respeitado ou roubado. Porque o pão econômico é o mesmo pão eucarístico que é consagrado. No pão está objetivada a vida do trabalhador, seu sangue, sua inteligência, seu esforço, seu amor, sua alegria, sua felicidade, o Reino. Arrebatar-lhe injustamente tal pão e oferecê-lo a Deus seria um sacrilégio. Para que esse pão se torne o próprio Corpo de Cristo, Cordeiro Imaculado, tem que ser pão de vida, que tenha saciado a fome material da justiça histórica, uma vez que a Eucaristia lembra, celebra e antecipa a justiça do Reino. Estatísticas hoje comprovam que os países chamados desenvolvidos consomem cerca de 60% da produção mundial de alimentos, ainda que aí viva apenas ¼ da população global. Deste alimento, 70% dos cereais são usados para o consumo dos animais.

No Brasil, segundo o Banco Mundial (dados de 1990), as 10% mais ricos do país consumiam mais da metade do PIB, deixando para o restante 50% da população brasileira apenas 16% desse produto[25]. Celebrar Corpus Christi, hoje, significa, portanto, apresentar a Deus o esforço humano, social e político para produzir e distribuir os frutos do trabalho humano. Seria ilusão agradecer a Deus com os sinais do alimento e da comunhão sem nos preocuparmos com a realidade desses alimentos e comunhão na vida cotidiana. Sem uma produção suficiente e sem uma justa distribuição desse alimento, todos sabemos, o homem não poderá sobreviver. Uma comunidade cristã que celebra a Eucaristia sem se preocupar em repartir o pão com os mais pobres, fala uma linguagem insuficiente[26].

A Eucaristia é, em síntese, o horizonte radical de crítica de todo o sistema histórico de injustiça econômica vivida. A tal linguagem que nos fala os Atos dos Apóstolos: Vendiam as propriedades e os bens e dividiam com todos, segundo a necessidade de cada um[27]. Este pão eucarístico cumpre a sua missão na medida em que sacia as necessidades na justiça e na alegria do comer. Este pão toma-se pão-de-vida, pão-comunitário, pão-de-amor.

As exigências eucarísticas de hoje. Antigamente os cristãos ricos convidavam os membros mais pobres de suas comunidades para participar, domingo à noite, do jantar em família. Era a resposta que, naquele tempo, os cristãos procuravam dar às exigências da Eucaristia. Hoje, embora a Igreja seja portadora da longa experiência de sua tradição vivida e da reflexão crítica de seu magistério, ela ainda busca dar uma resposta coerente e eficaz a este tema. A Eucaristia, todos sabemos, é um memorial do mistério pascal que Cristo viveu para fazer os homens passar da morte para a vida, da escravidão para a liberdade. Ao contrário do que muitos pensam, não trata só de comemorar um evento passado. A celebração litúrgica toma o mistério da salvação presente aos homens e às situações do nosso tempo.

A celebração eucarística tem, portanto, a finalidade de dar uma resposta evangélica aos sofrimentos e à opressão dos homens, de integrar sua paixão e seu esforço de libertação e ressurreição à paixão, Ressurreição de Cristo Salvador[28]. Assim, a celebração eucarística exige, por parte do cristão e da comunidade, uma ação concreta, um compromisso com a libertação material e espiritual. O Cristo da celebração eucarística é o mesmo que disse: Tive fome e sede e você veio (...) ou não veio me socorrer? No Brasil hoje, setenta milhões de pessoas não tem pão para celebrar a Eucaristia, pois têm fome. O que Jesus Cristo disse no contexto de João 6,25-59 podemos entender assim: o pão que se acaba é o pão buscado egoisticamente e o pão que dá vida é o pão que se busca comunitariamente[29].

Conclusão. O pão do trabalho é o pão da Eucaristia. Eis a importância do material pão para o acontecimento Eucaristia. Este elemento imprescindível à vida torna-se ingrediente primordial à realização do sacramento. Sem ele não há Eucaristia, sem ele a memória pascal se compromete, perdendo a sua eficácia. Fruto da terra e do trabalho do homem, o pão só se torna pão de vida na medida em que exista em produção suficiente e numa justa distribuição.

Como dissemos anteriormente, apresentar a Deus o pão como fruto do trabalho significa apresentar a Deus o esforço humano, social e político, de produzir e de distribuir esses frutos. Em Puebla, a Igreja pedia uma resposta profética, exigindo o compromisso da encarnação da Palavra de Deus na vida dos homens[30]. Pede aos homens que celebrem a refeição imemorial comemorando o acontecimento histórico maior: a relação homem-homem, homem-Deus. Deus não pode receber o pão roubado do pobre, o pão da injustiça. Do contrário, a relação com o divino se compromete, não se plenifica. Cristo não está separado de seu povo, seu sacrifício está ligado ao sacrifício da Igreja. Prática nada asséptica, a Eucaristia deve ser algo vivo que opera nos homens e nas estruturas.

Receber a Eucaristia é aceitar deixar-se construir por Jesus Cristo; é deixar-se levar por Ele e fazer aquilo que Ele fez. Do contrário não obedecemos ao jazei isto em memória de mim. Eu posso não mudar o mundo, escreve Arturo Paoli, porém, não posso participar da Eucaristia se não assumir um compromisso claro, um empenho firme para mudar esta realidade e fazer com que esta realidade excomungada se torne uma realidade de comunhão[31].

Eis aí o mandamento eucarístico! O escândalo da Eucaristia citado no início do texto está justamente na celebração do memorial por uma comunidade que se ignora mutuamente e não está resolvida a sair de si mesma, indo ao encontro do Outro.

 



[1] - Publicado originalmente no jornal Diário, Marília-SP, 13 de junho de 1993; depois na revista Perspectiva Teológica, Belo Horizonte/MG, n° 73, setembro/dezembro de 1995; em Dutra. C.A.S. Razão e utopia, textos rebeldes. Andradina: LC Artes Gráficas, 1998 e sob o título Pão sobre a mesa, In Revista Família Cristã, v. 750, pág. 44-45, 1998. 

[2] - Disponível em https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/1020; Download em https://www.faje.edu.br/periodicos/index.php/perspectiva/article/view/1020

[3] - Eucaristia: local de tensões. O risco de uma Eucaristia verdadeira. Parole et Pain, n° 55, mar-abr/1973.

[4] - Ibidem.

[5] - Ibidem.

[6] - Dussell, E. O pão da celebração: signo comunitário da justiça. Concilium n° 172 (1982): 76.

[7] - ROUILLARD, P. Da fome dos homens à Eucaristia cristã. Vida Pastoral n° 113 (1983): 34.

[8] - BOFF, L. Os sacramentos da vida e a vida dos sacramentos. Mínima Sacramentália. Petrópolis, Vozes, 1975, 26.

[9] - Ibid., 29.

[10] - Cf. Ibid., 72.

[11] - DUSSEL, E. O pão da celebração. op. cit., 78.

[12] - Eclesiástico 34,21.

[13] - Lucas 24,30ss; Cf. Atos dos Apóstolos 2,42.49; 20,7.11.

[14] - Cf. SCUDELER, L.G. Roteiros Homiléticos. Vida Pastoral nº 116 (1984): 38.

[15] - Cf. WARNACH, V. A realidade-símbolo da Eucaristia. Concilium n° 10 (1968): 80.

[16] - Cf. 2Cor. 9,10.

[17] - l Cor, 11,20-22.

[18] - Cf. IDÍGORAS, J.L. Vocabulário Teológico para a América Latina, São Paulo, Paulinas, 1983, 170.

[19] - PAOLI, A. Fraternidade no mundo: exigência da Eucaristia, São Paulo, Paulinas, 1980, 15.

[20] - Idem. Uma reconciliação que passa pelas coisas. A luta e a Eucaristia, São Paulo, Loyola, 1980, 86.

[21] - DUSSEL, E. Arte cristã do oprimido na América Latina. Concilium n° 152 (1980): 51.

[22] - Eclesiástico 34,21ss.

[23] - Cf. DUSSEL, E. O pão da Eucaristia. Op. cit., 76.

[24] - Eclesiástico 34,23.

[25] - Cf. MINAYO, Maria S.S. (org.). Raízes da fome. Petrópolis. Fase-Vozes, 1986,21 e IDÍGORAS, J.L. op. cit. 170. A Campanha da Fraternidade de 2023, com o tema Fraternidade e Fome, atualizou esses números e realidade.

[26] - ROUILLARD, P. Da fome dos homens à Eucaristia cristã. op. cit.

[27] - At. 2,44-46.

[28] - Cf. ROUILLARD, P. Da fome dos homens à Eucaristia cristã.

[29] - Palavras de Olivia. CARDENAL E. EI Evagelio en Solentiname, v. 2 Salamanca, Sígueme, 1978,35.

[30] - Cf. LORSCHEIDER, A. Alocução introdutória aos trabalhos da III Conferência Geral do CELAM. Documento de Puebla, Introdução.

[31] - PAOLI, A. Fraternidade no mundo: exigência da Eucaristia, op. cit.

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