Feliz Aniversário, Cunhataí do cerrado.
Carlos Alberto dos
Santos Dutra
Era uma vez uma menina. Ela nasceu no município de Três Lagoas, mas muito cedo, em janeiro 1992, com 5 anos de idade, mudou-se para Brasilândia. Em 1995, aos 9 anos, já era vencedora do primeiro Concurso Literário em Brasilândia, no qual produziu um poema sobre a cidade. Em 1998 mudou-se para Dracena onde atuou como bailarina por dois anos. Em 2001 retorna a Brasilândia e em 2002 conquista novamente o prêmio do Concurso Literário.
Apaixonada pela escrita, a jovem decidiu estudar jornalismo, nas Faculdades Integradas de Três Lagoas-AEMS. Atuou como repórter correspondente do jornal Hoje MS, de Três Lagoas, Jornal da Cidade e prestou assessoria de imprensa à prefeitura de Brasilândia durante alguns anos, voltando anos depois, e onde permanece até os dias atuais.
Foi aos 23 anos que esta jovem jornalista foi contempladas pelo Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC/MS), tendo a oportunidade de lançar seu primeiro livro, chamado Conhecendo a minha rua.
Nesta altura do texto, o leitor já sabe de quem estamos falando. Pois hoje, nos lembra as redes sociais, é o dia do aniversário desta jovem escritora e jornalista Patrícia Luciana Paulino Acunha, a estimada amiga de todos Pati.
E para comemorar este aniversário, recuperamos aqui um texto em sua homenagem que foi proclamado por ocasião do lançamento do livro Conhecendo a minha rua, dessa nossa escritora, em cerimônia que aconteceu no ano de 2009, há 13 anos, portanto, nas dependências da Câmara Municipal de Brasilândia.
Naquele momento dissemos:
"Érico Veríssimo, renomado escritor gaúcho, escreveu em seu livro Solo de Clarineta o seguinte texto: Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforo repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto.
"É esse o espírito dessa noite. De alguém tão jovem e que está disposta a semear luz. E romper com o obscurantismo à sua volta. Transformando-se logo em exemplo e orgulho para todos. Falo, pois, da escritora desta noite. Para alegria de Brasilândia. Para honra dessa terra. E para o engrandecimento de nossa gente:
Patrícia Acunha menina
Nossa
Cunhataí do cerrado
Vive
esse dia encantado
Escritora
desta terra
Toda
alegria encerra
Traçou
largos horizontes
Vieste
beber na fonte
Com
teu olhar sempre atento
Faz
notícia o pensamento
E
a alegria do pai
Temor
a Deus Adonai
E
da mãe educadora
Foi
a melhor professora
Sábias
mãos, sopa de letras
Trouxe
pro lar o planeta
Para
este fruto colher
Ver
o dia amanhecer
E,
ei-la, menina graça
Que
agora, para o mundo passa
Na
condição de escritora
Mestre
das letras, autora
Dá
a cidade um presente
Que
deixa todos contentes
Este
livro, esta história
Que
narra os tempos de glória
Dos
primeiros que chegaram
Um
a um, que aqui cruzaram
Pelas
ruas da cidade
Tamanha
felicidade
Só
de lembrar, dá alegria
A
suave melodia
É
Brasilândia que canta
É
o grito na garganta
Dos
que saúdam Patrícia
Que
deu vida a notícia
Por
isso te respeitamos
Mais
que isso, admiramos
Tua
obstinação
Humildade,
coração
Levantaste
a lamparina
Lançaste
uma obra-prima
Para
lembrar amanhã
Com
gosto de hortelã
Dos
saudosos que partiram
Do
jardim que construíram
Estão
todos lá lembrados
Na
memória, cultuados
Graças
a essa menina
E
a sua lamparina
Cheia
de brilho e coragem
Deixa
a mais bela mensagem
Tu
és luz pra juventude
Demonstração
de virtude
Respeito
e maturidade
Pelas
ruas da cidade
Corre
solto o pensamento
Corre
solto o encantamento
Patrícia Acunha,
verdade".
Feliz aniversário Patrícia Acunha!
Fonte:
História e Memória de Brasilândia/MS - Volume II – Patrimônio, Capítulo 1 Patrimônio Cultural de Brasilândia, Página
57-59
Disponível para leitura na Biblioteca Municipal Professora Abadia dos Santos, e rede de ensino municipal e estadual de ensino, de Brasilândia/MS.
Para aquisição, pelo site: História e Memória de Brasilândia/MS - Patrimônio, por Carlos Alberto dos Santos Dutra - Clube de Autores
Obrigada pelo carinho com a minha filha a cada dia admiro as sábias palavras que você escreve
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